Querido Dan,
Tive uma lesão no joelho recentemente e iniciei um tratamento com fisioterapia. Entretanto, como eu tenho faltado com meus exercícios em casa, cruciais para que o tratamento seja eficaz, eu não tenho tido muito progresso. Eu sei que poderia estar me recuperando muito mais rápido se eu simplesmente fizesse os exercícios propostos, mas eu detesto fazê-los. O que você acha que eu posso fazer?
—Jordânia
Como a fisioterapia costuma ser tediosa e desconfortável, a vontade para fazer os exercícios quase nunca ou jamais surgirá naturalmente. O que eu faria é acrescentar algo aos exercícios que mudam sua equação de motivação. Por exemplo, você pode fazer uma regra de que toda a sua família só pode assistir ao programa de TV favorito depois de concluir seus exercícios. Dessa forma, a pressão de não querer desapontar todos em sua família aumentará sua motivação; e se você estiver sem vontade, sua família vai importuná-lo até que você conclua a série de exercícios. Essa abordagem pode ser pensada como “fazer a coisa certa pelo motivo errado” - neste caso, fazer sua fisioterapia para assistir à TV e não irritar sua família. É uma ótima maneira de planejar nossa motivação para nos levar a fazer coisas que não são divertidas.
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Querido Dan,
Eu me aposentei recentemente com uma pequena renda. Eu tenho uma grande amiga que visita regularmente e que está muito bem financeiramente. Ela costuma ficar comigo por uma semana ou mais, mas raramente se oferece para cobrir qualquer despesa relacionada à sua visita, como comida ou gasolina. Ela não me leva para jantar ou traz um presente. Para piorar as coisas, quando vamos às compras, ela compra coisas caras para si mesma, tornando a diferença de renda entre nós ainda mais óbvia e dolorosa. Eu posso superar o fato de ganharmos valores tão diferentes, mas está difícil para mim não me importar que ela não ajude com as despesas. Como posso sugerir que ela contribua com os gastos sem que isso prejudique nossa amizade?
—Francis
Já que sua amiga se acostumou a um padrão em que você paga tudo, ela provavelmente nem pensa mais sobre isso. Em geral, somos todos muito bons em não valorizar as coisas que nos são dadas. Para quebrar esse padrão, eu proponho que conversem enquanto tomam um vinho e que você diga a ela que, você ama suas visitas, mas que desde que se aposentou, você se sente estressada por conta de problemas financeiros. Diga a ela que você não quer que ela visite com menos frequência, mas que você gostaria de alternar quem paga por mantimentos e pelos gastos com os passeios.
Sugiro alternar em vez de dividir as contas porque a divisão exige uma contabilidade contínua, o que é desconfortável e pode colocar uma pressão extra no relacionamento. Com esse tipo de acordo, as despesas não serão necessariamente divididas igualmente, mas ajudarão a evitar constrangimentos durante cada transação. Meu palpite é que sua amiga sentirá prazer em dividir as despesas, e você acabará se perguntando por que demorou tanto para falar sobre esse assunto com ela.
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Querido Dan,
Estamos em pleno verão e me pego refletindo qual seria o segredo para que as férias sejam aproveitadas ao máximo. Qual a sua dica?
—Morão
O primeiro segredo é não considerar que as férias simplesmente como uma folga da nossa vida, ou seja, um período onde suspendemos nossos compromissos, como trabalho, estudo e etc. As férias devem ser aproveitadas para tentarmos algo novo e diferente. É por isso que eu gosto de pensar em quais experiências emocionantes poderia fazer nesse período. Meu conselho é: planeje suas férias com atividades novas e empolgantes!
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