Batendo a triste marca dos 500 mil mortos, a administração de Jair Bolsonaro confronta-se com a tragédia da "gripezinha" cujo "finalzinho" esteve próximo, pois a nova onda era uma "conversinha".
Muita gente votou nele porque concordava com suas propostas de campanha. Outros votariam em qualquer um para impedir a volta do PT.
Passados dois anos, eleitores e sobretudo pessoas que formam seu governo acreditando em sabe-se lá o que estão diante de uma personalidade conturbada. Algum defeito todas as cabeças têm, mas Bolsonaro é um sexagenário com fantasias infantis.
São soluções simples e definitivas para problemas que os adultos consideram complexos.
Aos 66 anos, acredita na cloroquina e no spray israelense. Por volta dos 30, acreditava na mágica do garimpo, desafiando as normas do Exército onde servia. De lá para cá apresentou-se como um profeta das virtudes milagrosas do nióbio e do grafeno para a economia. Noves fora a curiosidade pela transmissão de eletricidade sem fios, como presidente, disse que o Brasil e Argentina poderiam adotar uma moeda única.
Promessas de políticos são uma coisa, onipotências infantis, bem outra.
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