Abraham Weintraub, ministro da Educação de Bolsonaro, perdeu a cadeira em 2020 e ganhou um prêmio de consolação no Banco Mundial. Voltou ao Brasil, quer ser governador de São Paulo e atirou no chefe.
Contou que Bolsonaro lhe disse que "você vai ter que entregar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para o Centrão." Sempre de acordo com sua versão, Weintraub reclamou e procurou adiar a entrega, até que foi "expulso" do ministério.
Antes de sua saída eram públicas as benevolências do FNDE. Enquanto esteve no governo notabilizou-se por querer mandar para a cadeia ministros do Supremo. Nunca mencionou larápios que bicavam no Fundo.
Ele e todos os doutores que saem do governo, sem apresentar fatos que justifiquem seus descontentamentos, deviam seguir o protocolo do baiano Simões Filho.
Ele era ministro da Educação e estava na França em 1953, quando foi demitido por Getúlio Vargas. De volta ao Brasil, foi cercado por jornalistas interessados em pescar queixas.
Repeliu-os com uma lição: "Eu perdi o ministério, mas não perdi a educação".
Eremildo, o idiota
Eremildo é um idiota e acredita em tudo o que os governos dizem. Parece-lhe razoável que os 35 mil comprimidos de Viagra comprados pelas Forças Armadas se destinassem a cuidar de hipertensos, e só.
O que o cretino ainda não entendeu foi a compra de sessenta próteses penianas.
Tunga nos taxistas
Entre taxas e serviços, cada taxista de São Paulo está sendo mordido em cerca de R$ 300 para regularizar seu taxímetro de acordo com a nova tarifa. Ela foi reajustada depois de sete anos.
Pelo lado da vítima, esse valor equivale a algo como um dia de trabalho de 40 mil motoristas.
Pelo de quem morde, a arrecadação vai a mais de R$ 10 milhões.
Ônibus do Rio
O prefeito Eduardo Paes conhece de cor e salteado o mundo dos transportes públicos do Rio.
O desinteresse de empresas para fornecer ônibus para a Prefeitura reflete uma queda de braço que algum dia poderá levar ao colapso do sistema público de transporte da cidade.
Cintra disse tudo
O médico Walter Cintra Ferreira Junior disse tudo: "O cidadão que tiver um plano privado deve ser atendido na rede de serviços do seu plano de saúde e, quando for atendido no SUS, a operadora deve ressarcir o Estado a despesa pelo atendimento prestado ao beneficiário do plano privado".
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