Flávia Boggio

Roteirista. Escreve para programas e séries da Rede Globo.

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Flávia Boggio
Descrição de chapéu
Coronavírus

Carta aberta de um empresário nesses tempos de coronavírus

Faço aqui um convite (não confundam com Covid, kkkk, vou mandar no grupo)

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Fala, pessoal, aqui quem escreve é o Serginho Albuquerque, empresário e empreendedor. Peguei este espaço emprestado para dar um recadinho aos brasileiros nesses tempos de coronavírus.

Estou vendo muita gente apavorada, dizendo que esse vírus pode matar milhões.

Pessoal, eu estudei o assunto, passei anos sabáticos em Nova York e fiz cursos na Casa do Saber. Posso dizer com convicção: isso é histeria de biólogos da USP, pessoas que nunca geriram um negócio porque
passam o dia fumando maconha e tocando berimbau.

Ilustração mostra homem sorridente, com hambúrguer na mão, sentado em cima de uma pilha de corpos de pessoas.
Galvão/Folhapress

Eu falo com gente séria, geradores de empregos e pagadores de impostos.

Acabei de fazer um call com doutor Tutu Abdala, responsável pelo meu implante capilar, que afirmou que a doença não passa de uma gripezinha.

Recebi de um dos meus grupos de WhatsApp de pessoas influentes (não confundam com influenza, kkkk, vou mandar essa piada no grupo) um estudo da Massachusetts University. Quem morre de Covid-19 são velhinhos e gente que, mais cedo ou mais tarde, iria morrer. É como quem tem alergia a amendoim. Se morrer, morreu.

Tem idoso morrendo na Itália? Tem. Mas o país não está com excesso de velho? O coronavírus já resolve esse problema. Se sentir falta, o governo italiano pode importar os idosos daqui. Eu passaria
minha velhice na costa Esmeralda sem nenhum problema.

Também falam do desespero nas favelas. Pessoal, essa gente lida com dengue, enchente e chicungunha. Não vai ser um vírus chinês que vai abalá-los. O que não pode é deixar todo mundo em casa, vagabundeando. O que são alguns milhares de mortos perto da economia?

Se continuar essa histeria, vamos ter que demitir. Mas eu sei que dinheiro não é problema para o brasileiro. Ele pega um limão, faz uma limonada, abre uma loja e, como eu, funda uma startup. Quem sabe vira uma unicórnio?

É isso aí, pessoal. Faço aqui um convite (não confundam com Covid, kkkk, vou mandar no grupo essa também): quem quiser passar no meu estabelecimento, a Chaparia da Villa, pode comer um pane al burro, que é uma releitura bacana do pão na chapa. Meus negócios continuam abertos a todo o vapor. Para resolver essa epidemia, nada melhor do que a mão invisível do mercado. Com muito álcool em gel, é claro (mais uma, kkkk).

Abraçaço, S.A.

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