Depois de primeiro tempo em ritmo de treino, e com Neymar no banco, a seleção brasileira deixou escapar mais uma vitória nesta triste Cova América já com quase 200 infectados pela Covid-19.
Éder Militão, cada vez mais firme, fez 1 a 0, mas, não por sua culpa, foi incapaz de segurar a linha do Equador, que empatou no começo do segundo tempo e esteve mais perto da vitória.
Pense em Tite envergonhado, e indignado, com os gramados varzeanos da Cova, imaginando a dureza que será jogar com as seleções da Euro.
Militão, não se assanhem os golpistas, é sobrenome, não homenagem.
Cadê a fantasia?
Itália, Holanda e Bélgica. Das três seleções esperava-se beleza além de competitividade nas oitavas de final da Eurocopa.
Pois a Itália só foi ganhar (2 a 1) da Áustria na prorrogação, mais na marra que na bola, a Holanda acabou eliminada (0 a 2) pela República Tcheca e a Bélgica ganhou (1 a 0) de Portugal sabem os deuses como, além de ter perdido o astro Kevin De Bruyne machucado no segundo tempo.
Jogos de pouca magia, embora de muita luta e repletos de emoção.
Triste Corinthians
Empatar com o Fluminense, no Rio, seria ótimo resultado para as humildes pretensões corintianas no Brasileirão.
Só que, fruto de esticada de bola, Mosquito sofreu pênalti e Jô abriu o placar ainda no primeiro tempo.
Seria difícil manter a vantagem não fosse o fato de o tricolor ter ficado com dez jogadores logo no começo da segunda etapa.
Não é que exatamente a partir daí, com um a menos, o Flu tomou conta, empatou 1 a 1 e esteve mais perto de ganhar?
Repita-se que não é para esperar nada demais do Corinthians além de escapar do rebaixamento. Mas também não precisa exagerar e entregar tão de menos.
Polo aquático não!
O clube de regatas é o Flamengo, mas quem se deu bem no gramado encharcado de Caxias do Sul foi o Juventude, ao se aproveitar de acidental tabelinha com uma poça d’água ainda na metade do primeiro tempo.
Matheuzinho quis passar a bola no chão e Matheuzão se aproveitou para fazer o 1 a 0 final.
O Brasileiro-21 promete ser equilibrado como não aconteceu no ano passado.
E quem torce apenas para seu time não cair também viverá fortes emoções, porque embaixo a disputa tende a ser igualmente muito equilibrada.
Carinha cínico
O carinha passa seis anos na Casa Bandida do Futebol avalizando e articulando todas as as bandidagens do tipo aumentar o poder de voto das federações ou se associar ao bolsonarismo; cala durante meses sobre assédios morais e sexuais; é demitido com a pecha de traidor e, aí, deita falação, já com a conta bancária suficientemente recheada como jamais pensou em sua trajetória oportunista, ao dizer que não é candidato a nada, que se despede do futebol e propõe um Pacto de Moncloa, algo que esteve a léguas de fazer enquanto pôde.
O ex-secretário-menor da CBF não deve economizar no óleo de peroba.
Ele não se despede do futebol, o futebol o despediu, razão pela qual não pode mesmo ser candidato a nada, embora tenha se apressado em sentar no trono quando o imaginou vago.
E não fala do Marco Polo que não viaja por dois motivos: já basta ter traído o Cabôco Assediadô. É melhor não ser ingrato também com quem o inventou na Casa Bandida; o padrinho como inimigo é indigesto, que o digam Cabôco e José Maria Marin, abandonado por ele nas mãos da polícia suíça.
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