Juca Kfouri

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

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Liverpool e Madrid decidirão a Champions na Cidade Luz para iluminar o futebol

Exagero nenhum dizer que Paris será anfitriã de espetáculo à altura de sua grandeza

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O sábado (28) está aí, e a ansiedade do Planeta Bola é incomensurável.

Liverpool e Real Madrid decidirão a Liga dos Campeões da Europa, o melhor torneio de futebol que há, tecnicamente muito melhor que a Copa do Mundo, porque tanto os vermelhos têm time melhor que a seleção inglesa quanto os merengues são melhores que a da Espanha.

Do lado britânico, seis Orelhudas; do ibérico, 13 —além de número recorde, o possível em outubro, para a democracia no Brasil.

Mais taças que o Liverpool tem também o Milan com sete. O Bayern Munique tem as mesmas seis.

Salah pode ser demolidor; parar Benzema parece impossível, - Paul Ellis e Gabriel Bouys/AFP

Time por time, o inglês é ligeiramente superior, mas, camisa por camisa, não existe outra tão poderosa como a madridista, que o digam o PSG, o Chelsea e o Manchester City, que não souberam cravar o punhal definitivo e o viram ressuscitar heroicamente.

Lembremos que o Real começou a Champions perdendo, em casa, na segunda rodada, para o modesto Sheriff, da Moldávia.

Afirmar a superioridade, mesmo que pequena, dos Reds vai além do gosto de cada um, porque passa pela constatação de que a exigência da Premier League é imensamente maior que a de La Liga e de que a defesa inglesa tem os dois melhores laterais do mundo (o inglês Alexander-Arnold e o escocês Robertson) e o melhor zagueiro, o holandês Van Dijk.

No setor de criação, ambos poderosos, o croata Modric sobressai, assim como, no ataque, parar o francês Benzema parece tarefa impossível, armas espanholas para ganhar pela 14ª vez.

Mas o egípcio Salah, o senegalês Mané, e o colombiano Luis Díaz, em tarde inspirada, são simplesmente demolidores.

O alemão Jürgen Klopp e o italiano Carlo Ancelotti esconderão o mais que puderem como vão entrar em campo porque importante mesmo é planejar como sairão do gramado do Stade de France, em Saint-Denis, nos arredores parisienses.

Se Paris já valeu uma missa, e seguiu valendo muito mais desde sempre, exagero nenhum dizer que será anfitriã de espetáculo à altura de sua grandeza, capital do país campeão mundial.

Brasileiros há para todos os gostos nos dois esquadrões.

O goleiro Alisson pau a pau com o belga Courtois, Fabinho, o cidadão do mundo Thiago Alcântara, e Roberto Firmino, no banco, de um lado.

Militão, Casemiro, os brilhantes meninos Vinicius Junior e Rodrygo, do outro, além de Marcelo, muito mais que um reserva, tamanha sua liderança.

O Madrid não estaria vivo no torneio sem Rodrygo - Gabriel Bouys/AFP

É atração que não acaba mais para caber em apenas 90 minutos, ou, talvez, 120 —que nos poupem da decisão na marca do pênalti porque este é jogo para ser resolvido com bola em andamento.

Não sei como estão a rara leitora e o raro leitor.

De minha parte, comprei joelheiras novas para poder desfrutar de cada minuto do modo mais confortável possível.

SEMPRE PRONTO

Itaquera viverá na noite desta quinta (26) o jogo das favas contadas, aquele em que é obrigatória a antipática mania de dizer ser também obrigatória a vitória do Corinthians sobre os reservas do boliviano Always Ready, sob risco de ser palco de um dos maiores vexames da história alvinegra.

Com Cássio ou sem Cássio, sem Basílio e Romarinho e Emerson Sheik, com Adson ou Mosquito, garantir os três pontos e o primeiro lugar no grupo contra o fraco time visitante, que tornou a classificação sofrida, é o mínimo.

O que virá adiante, nas oitavas de final da Libertadores, serão outros 500.

Vai, Corinthians!

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