Juca Kfouri

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

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Juca Kfouri

Jamais um City x United teve a dimensão do jogo que decidirá a Copa da Inglaterra

Se vencer, Manchester City poderá ainda sonhar com a Tríplice Coroa

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O 190° Derby de Manchester, tradição nascida em 1891, com larga vantagem para o United —com 78 vitórias contra 58 do City—, pela primeira vez, neste sábado (3), às 11h de Brasília, no santuário de Wembley, decidirá um título, o da Copa da Inglaterra, na situação de quem vencer será o campeão.

Os azuis são melhores, os vermelhos são maiores.

O United é o único clube inglês a ter a Tríplice Coroa, e o City a deseja, com a Copa da Inglaterra no papel da segunda joia e a Champions, no dia 10, em Istambul, contra a Inter de Milão, para fazer a trinca.

Os mancunianos, ou manchesterianos, se dividem entre os Citizens e os Red Devils, com predominância dos Diabos Vermelhos sobre os Cidadãos, não apenas em Manchester (55% a 45%) como em toda Inglaterra (o United tem a maior torcida e o City, a sétima) e pelo mundo afora. Pesquisas há que indicam o United até como o clube mais popular do mundo, embora não sejam 100% confiáveis.

Casemiro (esq.) e defensores do Manchester United combatem Erling Haaland, do Manchester City, na partida M. United 2 x M. City, em Old Trafford, em janeiro - Oli Scarff - 14.jan.23/AFP

Manchester tem menos de 600 mil habitantes, a metade do que tem Campinas, mas, os campineiros que desculpem, o dérbi inglês deixa para trás o entre Guarani e Ponte Preta.

O City do catalão, melhor treinador e verdadeiro cidadão do mundo Pep Guardiola, do genial belga Kevin de Bruyne e da máquina de fazer gols norueguesa Erling Haaland, acabou a Premier League campeão e 14 pontos à frente do terceiro colocado, United, do trio Casemiro, Bruno Fernandes e Rashford.

Mas mais que nunca entre ambos, clássico é clássico e vice-versa.

Como na noite desta quinta (1°), no Maracanã, 20h, no Fla-Flu que decide quem irá às quartas de final da Copa do Brasil.

André (Flu) entre Arrascaeta e Ayrton Lucas na partida Fluminense 0 x 0 Flamengo, pela oitavas de final da Copa do Brasil, no Maracanã - Alexandre Brum - 16.mai.23/Agência Enquadrar/Agência O Globo

Profetas do basquete

Mais uma vez os especialistas em esportes quebraram a cara, como é comum acontecer com eles, com os economistas e com os meteorologistas: o Miami Heat, contra todos os prognósticos, derrotou o Boston Celtics na casa do rival e impediu o feito inédito que seria a virada de 0 a 3 para 4 a 3 em playoffs da NBA.

Jayson Tatum tenta cesta na partida Boston Celtics 84 x 103 Miami Heat, em Boston - Adam Glanzman - 29.mai.23/Getty Images via AFP

Mas nem foi só que derrotou, porque atropelou, praticamente não teve jogo, com vantagem segura mantida desde o primeiro quarto até chegar ao surpreendente placar de 103 a 84.

Agora o desafio de Miami é maior: superar o Denver Nuggets, que jamais foi campeão, mas terminou a temporada em primeiro lugar na classificação geral.

O Miami, que terminou em oitavo e é o segundo time na história a chegar à decisão com colocação tão baixa, já foi campeão três vezes, em 2006, 2012 e 2013.

A decisão começa nesta quinta-feira (1º/6), às 21h30, e será transmitida em tantos canais, entre um aberto e três fechados, além de mais quatro streamings, que será fácil para a cara leitora e o caro leitor assistirem.

Não os cito porque cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça.

Kirrata

O Erramos desta Folha agiu generosamente com este colunista ao não registrar dois miseráveis equívocos que aqui se publicou, na edição impressa, na última segunda-feira (29), a saber: o próximo jogo do Corinthians será no Horto, em Belo Horizonte, contra o América, não em Itaquera.

E Boston x Miami seria, como foi, transmitido pela Band, SporTV2 e Prime Video, não pela ESPN2 e Star+.

Se alguma rara leitora ou algum raro leitor deixou de ver o jogo por causa do injustificável equívoco, este jornalista se desculpa envergonhado.

Na edição digital deu para corrigir.

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