No chamado Clássico do Povo, deu Flamengo, como era esperado.
Maracanã lotado por 65 mil torcedores, a expectativa diante do histórico recente dos dois times era até de goleada.
Não foi o que se viu. Vitória magra, por 1 a 0, arrancada nos acréscimos por Léo Pereira porque Vanderlei Luxemburgo insistiu em botar Romero no fim do jogo e ele assistiu ao cruzamento de Cebolinha para o zagueiro-artilheiro.
Castigo que nem o treinador corintiano merecia por ter escalado a melhor formação possível com Bruno Méndez na lateral, Paulinho de volante e Adson no corredor.
Na verdade o Corinthians criou mais chances de gol e o goleiro Santos trabalhou muito mais que Cássio, também porque os paulistas tiveram a sorte de Dom Arrascaeta se machucar no aquecimento e ficar fora do jogo, em prejuízo enorme para a criatividade carioca.
Contra um Flamengo lento e sem imaginação, o Corinthians que tinha ido ao Rio em busca de se defender e achar uma bola, logo percebeu que o bicho não era tão feio e deu mais trabalho do que teve.
A permanência alvinegra na zona do rebaixamento era pedra cantada e a situação do time é tão miserável que, por incrível que pareça, o simples fato de ter jogado futebol minimamente apresentável serve como alento para o próximo clássico, contra o Fluminense, em Itaquera.
E o Argentinos Juniors pela Libertadores?
Sejamos realistas: melhor esquecer tanto o torneio continental quanto a Copa do Brasil e se concentrar em evitar o segundo rebaixamento.
Como será bom, também, esquecer de Romero que já fez o que poderia no Corinthians. E faz tempo.
FAÇA-SE JUSTIÇA
Não é justo tratar o 0 a 0 entre Santos e Palmeiras apenas como um clássico modorrento.
Antes do jogo, mesmo na Vila Belmiro, o mínimo esperado era a vitória tranquila do alviverde, por razões óbvias.
A maneira altiva como o Santos se comportou, com respeito, mas sem temor, merece ser elogiada como lição aos que se acovardam diante dos mais fortes.
Moralmente, o Santos venceu.
Ó, PÁ, QUE DECEPÇÃO!
Já que nenhum repórter teve coragem de perguntar, não custava a Abel Ferreira, ferrenho crítico, quase sempre com razão, da arbitragem brasileira, dizer, por sua conta e risco, que o pênalti marcado em Rony contra o Fortaleza foi um absurdo.
Apenas fortaleceria suas queixas e o distinguiria dos demais chorões. O silêncio o manteve igualado.
Foi mal, ó pá!
CITY NA HORA G
Tricampeão seguido, cinco vezes campeão nos últimos seis anos, nove vezes campeão inglês, sete já pela Premier League, o Manchester City tem ainda a gigantesca missão de vencer o maior rival United, na Copa da Inglaterra, e a Inter de Milão, na Champions, para ganhar a Tríplice Coroa.
O Manchester United é o único clube inglês que tem a Tríplice Coroa e, mesmo atualmente inferior, suará sangue para impedir a conquista, em Wembley, no sábado, dia 3 de junho.
E a Inter, tricampeã europeia, fará o impossível para manter o City sem a sonhada e inédita Orelhuda, no dia 10, em Istambul.
FIM DE CICLO?
Ao que tudo indica, e tomara que não, 2023 marcará o ocaso de três jogadores que foram os números 1 em suas modalidades: o croata Luka Modric, em 2018, o francês Karim Benzema, em 2022 e o estadunidense LeBron James em 2009/10/12 e 13.
Com o que só resta dizer que somos todos muito gratos aos três fenomenais atletas.
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