Juca Kfouri

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

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Juca Kfouri

A Supercopa é tricolor!

Ficou para os pênaltis, porque o Choque-Rei foi mais brigado que jogado. Pena!

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No Mineirão para a ver a decisão da Supercopa, para quem o treinador da seleção brasileira Dorival Júnior terá torcido?

Para o Palmeiras, onde jogou e atuou como técnico, ou para o São Paulo, onde quase virou imortal, o que só não aconteceu porque o trocou pela CBF, em má troca?

"Para a Ferroviária", ele dirá, clube que o revelou na cidade de Araraquara, onde nasceu.

E quem terá feito mais falta: Endrick ou Lucas Moura? O ídolo Dudu ou o engodo James Rodríguez?

Apesar de ter sido superior na primeira metade, com três chances de gol contra uma, o Palmeiras, mais forte, ficou no 0 a 0 com o São Paulo.

Na segunda, em ritmo lento e sob exaustão quase geral, o Palmeiras seguiu mais agudo, mas as oportunidades foram ainda mais raras, uma ótima criada por Mayke e outra por Weverton, que ele mesmo corrigiu no arremate de Calleri.

O empate evitava nuvens carregadas em ambos os campeões.

Dorival Júnior há de ter visto que tanto Mayke quanto Marcos Rocha são melhores que os atuais laterais direitos da CBF.

Sétima decisão por pênaltis entre os dois. Estava 5 a 1 para o São Paulo. Agora está 6 a 1.

Rafael brilhou ao pegar dois penais.

Rafael defende pênalti e leva São Paulo ao título da Supercopa - Douglas Magno/AFP

ATERRORIZANTE

A manhã do domingo corintiano deixou a Fiel em justo desespero.

Correr risco de rebaixamento no Paulistinha era tudo o que faltava no começo horroroso da temporada depois do pesadelo no fim da última.

A gestão derrotada pelo voto de protesto deixou herança tão maldita como criminosa ao contratar Mano Menezes, no apagar das luzes, e estabelecer a garantia de multa de R$ 20 milhões em contrato até dezembro de 2025.

Independentemente de qualquer julgamento em relação ao treinador, o ato em si é revelador do caráter de quem o cometeu.

Expulsar Duilio Monteiro Alves do clube é o mínimo a fazer.

O pior é que nada em Augusto Melo permite acreditar em que ele goste mais do Corinthians do que do próprio umbigo.

Ele é a tal ponto megalomaníaco que talvez acredite ter "doisbigos".

Corinthians está na zona de rebaixamento do Paulista - Marcello Zambrana/AGIF

BÁLSAMO

Para quem sofreu com Itaquera pelo fim da manhã e começo de tarde, a continuação do domingo serviu como refresco com o clássico inglês entre Arsenal e Liverpool.

Futebol de primeira grandeza sem concessões às artimanhas tão comuns nos gramados brasileiros, embora, antes de qualquer mal-entendido, o Novorizontino nada tenha a ver com isso, com comportamento impecável no 3 a 1 em Itaquera.

O Liverpool defendia a liderança no Campeonato Inglês, e o Arsenal, em casa, lutava para ficar entre os três primeiros, ambos preocupados com o Manchester City que lhes é superior.

O Arsenal era superior, saiu na frente, mas, aos 45 minutos, o zagueiro brasileiro Gabriel Magalhães fez, com a mão, o gol contra do 1 a 1.

Aí, o torcedor menos atento perguntou: "Se gol a favor de atacante com a mão não vale, por que contra de zagueiro vale?". Ora, porque futebol não é basquete.

Mas, que a Premier League é a NBA do futebol, isso é.

E não será surpresa se, daqui a pouco, a NBA for chamada de a Premier League do basquete.

Como lambança se paga com lambança, aos 66, o holandês Van Dijk e o goleiro brasileiro Alisson bateram cabeça, e o não menos brasileiro Gabriel Martinelli repôs o Arsenal na frente. No fim, o belga Leandro Trossard fez 3 a 1, placar final.

O Arsenal fica a dois pontos do Liverpool, e o City, com dois jogos a menos, será o líder se vencê-los.

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