Luciana Coelho

Secretária-assistente de Redação, foi editora do Núcleo de Cidades, correspondente em Nova York, Genebra e Washington e editora de Mundo.

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Descrição de chapéu Maratona

Racismo, tema espinhoso e necessário, é alvo de seis grandes séries televisivas

Confira lista de séries que abordam o tema em registros diversos, do drama ao humor

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No intuito de ampliar o Dia da Consciência Negra, na próxima quarta (20), para muitos dias de conscientização, a coluna fez uma lista de séries que abordam o racismo em registros diversos, do drama ao humor, mas relevantes para alargar as discussões. 


Pico da Neblina

A história de Biriba e Salim (Luís Navarro e Henrique Santana) não é um libelo sobre racismo, mas muito do problema permeia esta dramédia hiper-realista sobre dois amigos nas fileiras mais baixas do tráfico num Brasil que legaliza a maconha.  A sociedade de Biriba com Vini (Daniel Furlan), o hispter bem nascido que não sabe o que quer da vida, expõe como filhos de tipos diferentes de bandidos —o da favela e o da empresa ou da política— costumam ter destinos distintos no nosso país.

Disponível na HBO Go


Olhos que Condenam

É uma porrada dolorida esse trabalho de Ava Duvernay sobre a história real de cinco meninos negros presos e condenados por um estupro que não cometeram, em Nova York. Os cinco acabaram exonerados, mas o fato de Donald Trump, um defensor de penas mais duras para os cinco, não tê-los perdoado sublinha o punitivismo como um dos grande problemas atuais.

Disponível na Netflix


Grown-Ish

A história de uma família negra em um bairro abastado, que inicialmente tenta adotar hábitos de famílias brancas e depois vê a falta de sentido nisso, já foi contada algumas vezes, mas raramente com o sarcasmo de “Black-Ish”. A série ganhou uma derivada, “Grown-Ish”, sobre as desventuras da filha Zoey (Yara Shahid) na universidade.

Disponível na Netflix 


Mister Brau

Na mesma toada de contar os obstáculos enfrentados pela classe emergente negra, a comédia com Lázaro Ramos e Taís Araújo ainda satiriza a volatilidade da indústria do entretenimento.

Disponível na Globoplay


Cara Gente Branca

Criada por Justin Siemen e com ecos de Spike Lee, a série é classificada como comédia, mas o riso aqui é muito mais de nervoso. Sam White (Logan Browning) conduz um programa de rádio panfletário na universidade que começa com a frase que batiza a trama, sem meias-palavras. Seu dia a dia e o de seus colegas, repleto de episódios de discriminação, mostram que o que ela relata é bem mais suave do que aquilo que eles enfrentam. 

A melhor ilustração para isso é que o título do programa já foi tachado de “racismo reverso”. A Netflix põe no ar no ano que vem a quarta temporada.

Disponível na Netflix


Sete Segundos

A produção ronda um campo similar ao de “Olhos que Condenam”, mas, por ser ficção, une outros tipos de preconceito ao falar de racismo. O drama policial mostra uma mãe, Latrice (Regina King), que busca o culpado pela morte de seu filho adolescente. A teia de relações desenhada é de uma sutileza ímpar e mostra que, muitas vezes, vítimas também fazem vítimas.

Disponível na Netflix

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