Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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Segmento de automóveis tem mais dívidas e menos caixa
Fabio Braga/Folhapress | ||
Pátio de carros em SP; dívida do setor deverá crescer 14% em relação a 2016 |
A dívida do setor automobilístico deverá chegar a R$ 20 bilhões em 2017 —alta de 14% em relação ao ano passado, aponta a consultoria TCP Latam, que pesquisou 118 empresas, entre montadoras e empresas de autopeças.
A relação entre as dívidas e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no segmento se deteriorou nos últimos anos.
Em 2014, as obrigações financeiras das companhias eram 6,6 vezes maiores que todo o fluxo de caixa delas durante aquele ano. Em 2017, o cálculo aponta que o quociente subiu para 13 vezes.
As empresas tomaram empréstimos ao prever que o mercado de veículos iria rondar a casa dos 4,4 milhões, mas a produção encolheu e foi para 2,16 milhões, afirma Ricardo Jacomassi, da TCP.
"Os juros no período foram elevados e a margem caiu. Foi uma combinação explosiva."
A relação com empréstimos no setor não é homogênea, diz Dan Ioschpe, presidente do conselho de administração do Sindipeças.
"O custo do dinheiro subiu para todos e autopeças não foram exceção, mas há empresas que buscam recursos na casa matriz e há brasileiras exportadoras com outra capacidade de financiamento."
Leia a coluna completa aqui.
ACELERAÇÃO DA ALAVANCAGEM - Valor da dívida das empresas dividido pela geração de caixa
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