A inflação dos supermercados paulistas não subiu em agosto e fechou o mês em 0,02%, segundo a Apas (do setor).
O aumento do dólar, que tem pressionado os preços de alimentos que possuem farinha de trigo na sua composição, por exemplo, foi compensado pela queda do leite e de carnes e aves no período.
“As proteínas vinham em altas sucessivas, agravadas pela paralisação dos caminhoneiros. Agora, a produção já foi normalizada e a tendência é de deflação no curto prazo”, afirma Thiago Berka, economista da entidade.
Caso a moeda americana siga em alta, contudo, a inflação poderá crescer, segundo ele.
“Os estoques são de 90 dias, em média. A mercadoria adquirida pelos comerciantes com o dólar a R$ 3,80 será reposta com o câmbio próximo a R$ 4,20.”
“Ainda não precisamos reajustar preços, mas isso poderá acontecer em dois meses se o real cair mais. Importamos muitos produtos orientais, por exemplo”, diz o diretor da rede Hirota, Hélio Freddi.
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