A criação de vagas para mulheres de São Paulo foi a maior do país, nos critérios de gênero e estado, entre janeiro e novembro deste ano, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Foram 44 mil novos postos.
Os serviços e o comércio foram áreas que mais contrataram neste ano, e são setores onde tradicionalmente há mais emprego feminino, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor do Dieese (departamento intersindical de estatística).
“Houve muita formalização de trabalho doméstico e de auxiliares de vendas.”
No país inteiro, foram criados mais postos para homens, mas a diferença caiu em relação ao ano passado.
A situação das mulheres no mercado de trabalho tem melhorado, segundo Marcelo Neri, professor da FGV.
“Mulheres têm um ativo, que são anos de educação, e talvez o mercado de trabalho tenha começado a dar mais valor a esse atributo.”
O mês de dezembro, no entanto, é um em que tradicionalmente há muitas demissões ligadas ao fim do ano, e elas deverão afetar mais mulheres que homens.
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