O excesso de processos que tramitam no Supremo, por sinal, foi tema de um almoço-reunião promovido pelo Iasp (Instituto dos Advogados de SP) com o ministro Alexandre de Moraes na sexta-feira (31).
PRATELEIRA 2
O magistrado revelou que, no ano passado, o tribunal julgou cerca de 126 mil processos. “Tem muita coisa que não deveria estar lá? Tem. Mas não fomos nós que pedimos para estarem lá”, afirmou o ministro.
PASSO A PASSO
Moraes disse ainda que o poder Judiciário é mal compreendido e que os que o criticam se esquecem de como foi a sua evolução, que o transformou no poder moderador do país.
TELINHA
Segundo ele, antes da Constituição de 1988, nem estudantes de direito sabiam os nomes dos ministros do STF. Hoje, “não só sabem como xingam”.
TELA QUENTE
“Mas o papel do Judiciário não é agradar a população. Não é agradar a imprensa para ser convidado a dar entrevistas em telejornais. É cumprir a lei, interpretar a Constituição, garantir a segurança jurídica”, diz.
ÚLTIMA INSTÂNCIA
Ele ainda invocou o pensamento de que uma ditadura pode ser imposta por “uma minoria com força” ou uma maioria. “Se a maioria passa a desrespeitar, perseguir, discriminar, o que sobra à minoria? A Suprema Corte”, afirmou.
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