Os estudos sobre o uso da hidroxicloroquina para Covid-19 liderados por alguns dos mais conceituados hospitais brasileiros vão passar nesta quarta (6) pela validação de cientistas da Austrália e da Nova Zelândia. Eles integram o comitê independente de segurança da pesquisa.
LUPA
Os cientistas vão se reunir com colegas brasileiros e dizer se o trabalho que eles realizam, com pacientes de quase cem hospitais, já tem respostas para a segurança e a eficácia do uso da droga.
RESPOSTAS
As conclusões podem ser positivas —ou seja, a hidroxicloroquina funciona—, ou negativas.
EM FRENTE
Um terceiro e mais provável caminho é a indicação de que o estudo deve seguir adiante pois ainda não teria tido tempo suficiente de apresentar respostas conclusivas para a questão. Ele iria, neste caso, até junho.
TEMPO
“A ciência tem o seu tempo. Se já tivéssemos todas as respostas, como diria nosso patrono Albert Einstein, o que fazemos não se chamaria pesquisa”, diz Otávio Berwanger, diretor da Academic Research Organization, divisão de pesquisa clínica do hospital Albert Einstein.
TIME
O estudo é liderado pela Coalizão Covid-19, integrada pelo Einstein e pelos hospitais HCor, Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, BP, Oswaldo Cruz, pelo BCRI (Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica) e pela rede BRICNet.
LEITO
Ele começou em março e já testa a droga em 700 pacientes hospitalizados com manifestações moderadas da doença ou em estado grave. A meta é chegar a 1.070.
TORCIDA
A pesquisa é acompanhada com atenção máxima pelo governo federal. O ministro Nelson Teich, da Saúde, citou a pesquisa quando visitou Manaus, no domingo (3).
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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