Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Mônica Bergamo

Nota de general Heleno revela desespero, diz ministro do STF

Militar disse que apreensão de celular de Jair Bolsonaro teria "consequências imprevisíveis" para a estabilidade do país

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A nota do general Augusto Heleno afirmando que eventual apreensão do telefone celular de Jair Bolsonaro teria "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional" foi interpretada como sinal de desespero por um dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Heleno reagiu à determinação do ministro Celso de Mello de enviar à PGR (Procuradoria-Geral da República) pedido para que o aparelho telefônico de Bolsonaro e do filho dele, Carlos Bolsonaro, sejam apreendidos no âmbito das investigações das denúncias feitas por Sergio Moro contra o presidente.

O ex-ministro acusa Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. A notícia-crime contra Bolsonaro foi apresentada pelos partidos PDT, PSB e PV em abril.​ Eles solicitaram também perícias nos celulares de Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da Polícia federal exonerado por Bolsonaro; de Moro e da deputada federal Carla Zambelli.

Para o magistrado ouvido pela coluna, o governo está desestabilizado com a possibilidade de Celso de Mello divulgar na íntegra o vídeo da reunião em que Bolsonaro teria ameaçado demitir Sergio Moro porque ele resistia a demitir Valeixo da direção da PF.

​O conteúdo seria constrangedor para o governo e poderia agravar a situação de Bolsonaro.

Desde que Moro saiu atirando do governo, outras denúncias surgiram, envolvendo também o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente.

Em entrevista à Folha, o empresário Paulo Marinho acusou o parlamentar, de quem é suplente, de relatar a ele que recebeu informação privilegiada da PF sobre investigações contra Fabrício Queiroz, ex-assessor da família Bolsonaro.

De acordo com Marinho, o filho do presidente afirmou que um delegado da PF vazou as informações para que a família pudesse se prevenir. Queiroz e a filha dele, Nathália, foram demitidos dos cargos de assessores parlamentares de Flávio e de Jair Bolsonaro, que ocupavam à época.

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.