O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo cobrou explicações da Fundação Casa sobre uma denúncia de que duas educandas que cumprem medida socioeducativa na instituição tiveram que votar nas eleições municipais algemadas uma à outra.
ESCRUTÍNIO
O caso, que teria ocorrido no primeiro turno, chegou à 4ª Zona Eleitoral do TRE paulista, que oficiou o diretor da unidade Chiquinha Gonzaga da fundação, na capital paulista, onde as adolescentes estão internadas, e a diretoria regional de educação responsável pela EMEF Fabio da Silva Prado, onde votaram.
ATADAS
De acordo com relatos, uma das garotas precisou ficar do lado de fora da cabine, com o braço esticado, enquanto a outra votava —e vice-versa. Procurado, o TRE-SP afirma que “diante do fato noticiado, a Justiça Eleitoral comunicou a autoridade competente para as providencias cabíveis”.
TUDO OK
A Fundação Casa nega a ocorrência e afirma que já prestou esclarecimentos à Justiça. “Em momento algum as adolescentes entraram juntas, muito menos algemadas, no local de votação. As duas votaram em salas separadas”, diz.
VERDE, CONFIRMA
Neste ano, 359 adolescentes internados em 28 centros socioeducativos da instituição se alistaram para votar. Eles puderam comparecer às urnas em seções instaladas na Fundação Casa ou em seus colégios eleitorais.
QUARENTENA
IVAN FINOTTI (interino) com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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