A eventual nomeação de um general mais jovem para o comando do Exército, como quer Jair Bolsonaro, não chega a ser novidade: o general Eduardo Villas Bôas era o terceiro da lista e foi nomeado por Dilma Rousseff em 2015.
FICHA
Villas Bôas integrava a lista de nomes que o Exército envia ao presidente para que um deles seja escolhido para o cargo. São sempre três generais, escolhidos pela longevidade —e a expectativa é de que a nomeação recaia sempre sobre o mais antigo.
AREJADO
O primeiro da lista naquele ano, porém, era ligado à área de ciência e tecnologia. O segundo declinou do convite, por razões pessoais. Entrevistado por Jaques Wagner, na época Ministro da Defesa, Villas Bôas acabou escolhido por ser mais ligado à tropa –e por ter fama de democrata, arejado e “cabeça aberta”, nas palavras de um integrante do governo Dilma.
CADEIA NELES
Alguns anos depois, ele causaria decepção ao escrever o célebre tuíte sobre “impunidade” na véspera do julgamento da prisão de Lula, e que foi entendido como ameaça ao Supremo Tribunal Federal.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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