A Orquestra Mundana Refugi, formada por brasileiros, imigrantes e refugiados, vive um impasse. Beneficiada com a lei de auxílio emergencial ao setor cultural, ela tem até 29 de abril para entregar a gravação de um show ao vivo que reuniria cerca de 30 pessoas em um mesmo ambiente —ou então devolver R$ 50 mil.
TRAVOU
O prazo entre o recebimento dos recursos, em janeiro, e a entrega do material coincidem com o pior momento da epidemia no país e com as medidas restritivas no estado.
BALANÇA
“A orquestra está dividida. Parte precisa muito desse recurso para pagar aluguel, comprar comida, e topou fazer. A outra diz que não é justo arriscar a vida e descumprir o decreto”, afirma Carlinhos Antunes, fundador e diretor musical e artístico da orquestra. Ele conta que há integrantes rifando instrumentos para se sustentar.
TEMPO
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa de SP diz que apoia a demanda do grupo e solicitou ao Ministério do Turismo a prorrogação dos prazos da Lei Aldir Blanc. A pasta também afirma que estuda ações judiciais sobre o tema.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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