O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, concedeu entrevista à jornalista Cristina Fibe para o livro “João de Deus — O Abuso da Fé”, que será lançado no dia 14 de outubro pela Globo Livros.
TEMPO
Em 2012, após receber diagnóstico de câncer, o magistrado conheceu João de Deus e esteve com ele em Abadiânia, em Goiás, diversas vezes.
TEMPO 2
Procurado, Barroso enviou a seguinte nota à coluna: “Foi em Brasília que, em agosto de 2012, vivi as angústias de um diagnóstico de adenocarcinoma no esôfago, grau 3. A confirmação foi feita pelo doutor Paulo Hoff, em São Paulo, um médico totalmente diferenciado, que à época trabalhava no Hospital Sírio-Libanês. O prognóstico era muito ruim: um ano de vida, talvez um pouco menos. Recebi a notícia com serenidade. Tinha dado meu tempo”.
ALTERNATIVAS
“Ainda assim, fiz todos os tratamentos possíveis: quimioterapia, homeopatia, fitoterapia e acupuntura. Também fiz terapia com um bom psiquiatra. Além disso, recebi em minha casa a visita do João de Deus, trazido por meu querido amigo Carlos Ayres, à época presidente do STF. Apenas lembrando, eu era advogado, e não ministro”, segue a nota.
SENTIMENTO
“Depois disso, estive com João diversas vezes em Abadiânia e sempre quis muito bem a ele. Fiquei devastado com o que aconteceu depois”, afirma ainda, em referência às denúncias de assédio sexual contra João de Deus.
JUSTIÇA
“Acho, sinceramente, que as pessoas a quem ele fez bem devem ser agradecidas. Foram muitas, eu vi. E, naturalmente, as pessoas a quem ele possa ter feito mal, essas têm o direito à justiça. A mim, já me bastam os casos que tenho que julgar por dever de ofício”, finaliza o magistrado.
FAMOSOS NAS REDES
com LÍGIA MESQUITA, VICTORIA AZEVEDO e BIANKA VIEIRA
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.