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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Queiroga diz que compra de remédios contra a Covid depende de aprovação de lei pelo Congresso

Ministro da Saúde afirma que já conversa com laboratórios, mas que eles não se responsabilizam por efeitos colaterais das drogas

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirma que já está conversando com laboratórios estrangeiros para a eventual aquisição de medicamentos contra a Covid-19 que se mostraram eficazes e já estão sendo adotados em outros países. Entre eles estão o Paxlovid, da Pfizer, e o Monulpiravir, da Merck Sharp & Dome.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista coletiva em Brasília no dia 5 de janeiro deste ano - Antonio Molina/Folhapress

LONGA ESTRADA

Ainda há, no entanto, pedras para serem retiradas do caminho. Além da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ele afirma que será necessário aprovar uma lei específica que regulamente a importação das drogas —como ocorreu no caso das vacinas.

LONGA ESTRADA 2

O problema, segundo o ministro, é que as farmacêuticas, assim como no caso dos imunizantes, não se responsabilizam por efeitos colaterais dos medicamentos, e fixam em contrato que não são obrigadas a responder a ações judiciais que podem surgir por causa deles.

LONGA ESTRADA 3

"Será necessária uma nova lei ou uma medida provisória autorizando o governo federal a fazer as aquisições nestes termos", diz ele.

PARA ONTEM

Com a vacinação em massa dos brasileiros, que comprovadamente evitou internações e mortes na mais recente onda de contaminações, a compra de produtos que combatem a doença de forma eficaz entrou na pauta.

PARA ONTEM 2

Médicos do comitê científico que assessora o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por exemplo, defendem que o estado compre os remédios caso o Ministério da Saúde não consiga ser ágil na negociação.

O governador João Doria ao lado do infectologista Esper Kallás no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo
O infectologista Esper Kallás e o governador João Doria no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo - Zanone Fraissat -21.jul.2020/Folhapress

ABSURDOS

O infectologista Esper Kallás afirmou à coluna considerar "um absurdo que, depois de dois anos de pandemia, o Brasil ainda não disponibilize tratamentos eficazes aos pacientes". Ainda mais se considerarmos, segue ele, que alguns dos produtos, como o Paxlovid, chegam a ter 89% de eficácia contra internações e óbitos por Covid-19. "Não podemos mais ver pessoas morrendo. Não podemos ficar parados", diz o médico.

PORTAS ABERTAS

A escritora e novelista Maria Adelaide Amaral participou do lançamento do livro bilíngue "Tantrismo Estético Ocidental", da artista Anna Israel. O evento ocorreu em São Paulo, no último sábado (19). O editor e livreiro Alexandre Martins Fontes também esteve lá. Na ocasião, os convidados puderam ver uma curadoria das coleções de arte de Anna e do presidente da Fundação Bienal, José Olympio Pereira, e de sua mulher, Andréa.

com BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

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