A Imperatriz Leopoldinense, primeira escola do Grupo Especial, se preparava para entrar na avenida quando o ator Alexandre Nero chegou ao Camarote da Arara, na Sapucaí. Ele praticamente abriu os trabalhos no espaço, ainda vazio, na noite desta sexta (22).
"Estava com saudade de tudo isso, do olho no olho, de encontrar as pessoas, até de fazer reuniões e dar entrevistas pessoalmente", disse o ator, que preferiu não falar sobre política em tempos de Jair Bolsonaro (PL) dando o benefício do perdão de pena ao deputado Daniel Silveira.
O parlamentar havia sido condenado na véspera pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 8 anos e 9 meses de prisão, em regime inicial fechado, por ataques aos ministros da corte. Na quinta-feira (21), porém, o presidente concedeu o indulto individual.
"Numa boa… Não vou falar de Bolsonaro para não estragar a minha noite", disse Nero.
Em geral, os indultos, previstos tanto na Constituição quanto na legislação penal, são coletivos e beneficiam diversos condenados que cumpram requisitos objetivos, como tempo de prisão. O de Bolsonaro é diferente porque se dirige a uma pessoa em particular.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.