O deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi chamado para reforçar a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no combate à divulgação de fake news no WhatsApp. Os principais alvos serão cidadãos dos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Segundo ele, o PSOL tem uma rede de comunicação formada por centenas de grupos de WhatsApp, com dezenas de milhares de contatos, por onde são disparadas mensagens de cunho político.
O líder sem-teto viajaria para Uberlândia nesta semana para se reunir com pessoas que integram essa rede para combater notícias falsas.
Minas Gerais é considerado um estado-chave na corrida pela Presidência do Brasil.
Como mostrou a Folha, em um período de sete dias as visitas de Lula e Jair Bolsonaro (PL); de Geraldo Alckmin (PSB) e Braga Netto (PL), os dois candidatos a vice; além de duas das principais apoiadoras dos postulantes ao Planalto neste segundo turno: Simone Tebet (MDB) e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Na primeira rodada das eleições, Lula venceu Bolsonaro em Minas com praticamente o mesmo placar nacional —48,29% dos votos válidos, contra 43,60% do adversário.
A batalha por Minas se tornou prioridade das duas campanhas. O estado reúne o segundo maior eleitorado do país e tem o simbolismo de que desde a redemocratização todos os eleitos também triunfaram nas urnas mineiras.
Jair Bolsonaro tem o apoio do governador Romeu Zema (Novo). Já Lula conta com o suporte do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), do senador Alexandre Silveira (PSD) e do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Jorge Noman Filho (PSD).
Kalil foi derrotado por Zema no primeiro turno e Silveira não conseguiu se eleger para o Senado.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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