O governo Lula não espera que a entrada de Gabriel Galípolo no Banco Central (BC) reverta, no curto prazo, a manutenção das altas taxas de juros no país, determinadas pela instituição.
PASSO A PASSO
Apesar de o economista, que hoje ocupa a Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, ser considerado habilidoso, o governo prevê que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, se manterá inflexível por mais tempo e não permitirá que as taxas baixem.
PLACAR
Campos hoje tem sete dos nove votos do Copom, o comitê de política monetária que define os juros. Lula (PT) passaria a ter dois votos —além de Galípolo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou Ailton Santos para a diretoria de fiscalização da autarquia.
ORQUESTRA
A missão inicial de Galípolo, neste contexto, será a de abrir diálogo que ao menos evite ruídos considerados desastrosos para o governo.
ORQUESTRA 2
A redação da ata da reunião do Copom, por exemplo, será um primeiro desafio que merecerá atenção especial do economista.
TINTA FRESCA
No começo do governo Lula, o texto de uma das atas carregou nas tintas sobre "incertezas" da situação fiscal do país para justificar as altas taxas.
TINTA 2
De acordo com um interlocutor do governo, Galípolo tentará dialogar com outros diretores para que a ata não fique "nem tanto ao céu, nem tanto ao mar".
PETIT COMITÉ
A apresentadora Sabrina Sato prestigiou o pocket show que o cantor Silva fez na noite de terça-feira (9), no hotel Fasano São Paulo Itaim, na capital paulista. O evento foi realizado pela Vivara para marcar o lançamento de suas coleções de Dia das Mães. A atriz Letícia Colin passou por lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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