A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (1º) um projeto de decreto legislativo que dá o título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A proposta, de autoria dos vereadores Rinaldi Digilio (União Brasil) e Fernando Holiday (PL), recebeu 37 votos a favor. As bancadas do PT e do PSOL votaram contra a homenagem.
"Evangélica, é defensora de causas sociais relacionadas a pessoas com deficiência, com visibilidade em doenças raras, inclusão digital, conscientização sobre autismo, inclusão de libras nas escolas e outros projetos sociais", diz a justificativa da homenagem.
Digilio foi às redes sociais comemorar. "Aprovamos hoje na Câmara Municipal de São Paulo a honraria de cidadã paulistana para Michelle Bolsonaro, mesmo com forte campanha do PT e do PSOL que tentaram obstruir [a tramitação", escreveu o parlamentar.
"Michelle tem desempenhado um papel notável em nossa nação, se destacando o seu trabalho voltado para pessoas com deficiência, doenças raras, autismo e inclusão de libras. Essas pautas também fazem parte do meu mandato, além disso, como vereador cristão, é importante ressaltar essa bandeira", disse ainda.
À coluna, a vereadora Silvia Ferraro, da Bancada Feminista, diz lamentar que a "a base do governo [do prefeito] Ricardo Nunes esteja submissa ao bolsonarismo em troca de apoio nas eleições municipais [de 2024]".
NA TELA
O jornalista Valmir Salaro participou da exibição do documentário "Escola Base: Um Repórter Enfrenta o Passado" na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo, realizada na segunda (30). O advogado José Luis Oliveira Lima, conselheiro do Innocence Project Brasil, esteve lá, assim como a diretora-presidente do Instituto Liberta e também conselheira do projeto, Luciana Temer.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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