Ex-marido de Letícia Birkheuer, o empresário Alexandre Furmanovich falou pela primeira vez sobre a acusação de que teria agredido verbalmente e ameaçado bater na ex-mulher na frente do filho deles.
Em nota encaminhada à coluna, ele afirma que os dois tiveram uma "discussão verbal acalorada", mas que ela não aconteceu na presença da criança, que tem 12 anos. Ele diz que o menino estava no banheiro do restaurante no momento do ocorrido.
Afirma também que a briga ocorreu por causa de uma decisão judicial que não teria sido cumprida por Leticia, a de que uma assistente terapêutica teria que acompanhar a visita da mãe com a criança —segundo o empresário, ele tem a guarda do filho desde 2022.
"Infelizmente, ao confrontá-la, acabamos travando uma discussão verbal acalorada unicamente sobre a ausência da assistente terapêutica no local que, vale frisar, não aconteceu na presença de João, que estava no banheiro."
"As demais narrativas de Letícia são inteiramente infundadas e difamatórias", completa.
Em postagem publicada em suas redes sociais no final de semana, Leticia afirmou que Furmanovich "gritava, em um restaurante, que só não quebraria minha cara porque estava na presença dele, de nosso filho, de uma criança".
Segundo a revista Veja, a atriz e ex-modelo enviou vídeos do episódio, que teria ocorrido na noite de sábado (30), à polícia. "Fui agredida psicologicamente. Ameaçada. Atemorizada. Ele tentou e tenta me destruir", disse ela.
Letícia e Alexandre Furmanovich se divorciaram há cerca de 11 anos. O empresário afirma que, em meados de 2022, o filho passou a morar com ele "por razões absolutamente íntimas e que jamais foram expostas publicamente".
"Recentemente, igualmente em razão de fatos extremamente íntimos, a Justiça determinou que as visitas maternas seriam acompanhadas e assistidas por profissional contratada por mim para este fim."
Ainda de acordo com Furmanovich, no dia da discussão, Leticia teria descumprido a determinação judicial e saído com a criança sem acompanhamento da profissional, "além de ter cortado a comunicação que eu mantinha com João [filho] via celular."
Ao ficar sabendo do ocorrido, ele diz que foi até o local dos fatos, quando ocorreu a briga.
"Todo e qualquer assunto relacionado ao bem-estar e proteção do meu filho continuará sendo tratado por mim exclusivamente na Justiça que, ao contrário das redes sociais, é a seara adequada para a resolução de conflitos."
Na postagem redes sociais, Leticia disse ter duas medidas cautelares da Lei Maria da Penha em seu favor. "Sinto-me insegura, vulnerável, o pai de meu filho é um empresário do setor de joias, dono de joalheria, e que se sente muito poderoso", escreveu ela na publicação.
Leia na íntegra a nota assinada por Alexandre Furmanovich:
"Venho a público, considerando a crescente exposição midiática sobre o caso, me manifestar e esclarecer os últimos acontecimentos.
Há cerca de 11 anos, eu e a mãe do meu filho, Leticia, nos divorciamos e passamos a manter contatos estritamente relacionados à criação, bem-estar e saúde do nosso filho.
Em meados de 2022, por razões absolutamente íntimas e que jamais foram expostas publicamente por mim em respeito a Leticia e ao meu filho, João Guilherme passou a morar comigo em São Paulo.
Recentemente, igualmente em razão de fatos extremamente íntimos, a Justiça determinou que as visitas maternas seriam acompanhadas e assistidas por profissional contratada por mim para este fim.
No dia dos fatos, Letícia descumpriu esta determinação judicial e fui comunicado pela profissional contratada para acompanhar a visita, que Letícia teria dispensado os seus serviços e saído com meu filho sem o acompanhamento determinado pela justiça, além de ter cortado a comunicação que eu mantinha com João via celular.
Não tenho interesse algum em prejudicar, ofender ou lesionar de qualquer maneira a mãe do meu filho.
Minha única preocupação é e sempre foi a integridade física e psicológica de João Guilherme e não medirei esforços para resguardar a saúde do meu filho.
Ao receber a referida mensagem, sem notícias ou contato com meu filho, fui até o local e confrontei Letícia sobre o descumprimento da decisão judicial. Infelizmente, ao confrontá-la, acabamos travando uma discussão verbal acalorada unicamente sobre a ausência da assistente terapêutica no local que, vale frisar, não aconteceu na presença de João, que estava no banheiro.
As demais narrativas de Letícia são inteiramente infundadas e difamatórias. No mais, todo e qualquer assunto relacionado ao bem-estar e proteção do meu filho continuará sendo tratado por mim exclusivamente na justiça que, ao contrário das redes sociais, é a seara adequada para a resolução de conflitos."
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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