A Prefeitura de São Paulo atrasou e ainda não realizou o pagamento de um prêmio de R$ 25 mil para cem blocos de rua do Carnaval. O resultado foi anunciado em janeiro.
Grupos vencedores da premiação afirmam à coluna que chegaram a fazer empréstimos para financiar e conseguir realizar seus desfiles na folia da capital paulista, contando com esse pagamento.
Agora, eles dizem que estão com dívidas e criticam a gestão de Ricardo Nunes (MDB) por falta de transparência e de diálogo. No ano passado, o depósito de premiação semelhante foi efetuado em fevereiro, um mês após o resultado ter sido publicado no Diário Oficial
O edital do prêmio Blocos de Carnaval de Rua para a Cidade de São Paulo foi aberto em novembro de 2023, com inscrições até janeiro. Os grupos deveriam ter pelo menos dois anos de experiência na folia de rua da cidade para participar.
O prêmio, totalizando R$ 2,5 milhões, é dividido por igual entre os cem ganhadores, o que dá R$ 25 mil para cada. Segundo a prefeitura, o objetivo da iniciativa é "apoiar e fortalecer os blocos de rua, além de reconhecer seu valor histórico".
Os critérios de avaliação incluem categorias como histórico de ações, abrangência territorial e diversidade.
No ano anterior, a gestão municipal lançou o Prêmio de Reconhecimento por Trajetória Cultural dos Blocos de Carnaval de Rua, que destinou R$ 4,2 milhões para 300 blocos.
Neste ano, os blocos afirmam que a prefeitura incluiu burocracias e entraves no processamento da documentação enviada para a realização do prêmio, o que supostamente nunca havia ocorrido antes.
Procurada, a Secretaria Municipal de Cultura afirma, em nota, que "os processos estão sendo concluídos e os primeiros pagamentos estão programados para o dia 12 de junho [próxima quarta-feira]". "A pasta ressalta, entretanto, que ainda existem processos pendentes de documentação dos blocos", diz.
SOM
A atriz e cantora Larissa Luz lançará um novo álbum neste ano, previsto para o mês de outubro. O trabalho sairá após um hiato de dois anos desde que seu EP "Deusa Dulov (Vol. 1)" chegou às plataformas de streaming. A artista é curadora do Festival Afropunk no Brasil e se apresentará nas edições em Nova York e em Salvador do evento.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.