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Quando o preconceito passa pela nossa timeline

Figuras públicas devem ser responsabilizadas por suas declarações e ações

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Nos últimos anos, as redes sociais trouxeram à tona um problema preocupante: figuras públicas, que deveriam ser exemplos de igualdade e respeito, muitas vezes revelam seus preconceitos de forma clara. Entre os mais comuns estão o etarismo, a misoginia, o racismo, o sexismo, a LGBTfobia e a gordofobia. Esses julgamentos inadmissíveis não só persistem, mas frequentemente dominam as discussões online, criando um ciclo de intolerância.

O preconceito etário desvaloriza a experiência dos mais velhos, promovendo a juventude eterna como ideal. Comentários depreciativos sobre a aparência de pessoas mais velhas reforçam estereótipos negativos, minando a autoestima e a dignidade dessas pessoas.

A misoginia continua sendo um problema profundo. Comentários sexistas de figuras públicas reforçam a desigualdade de gênero, subjugando as conquistas femininas e perpetuando a objetificação. As recentes denúncias de assédio sexual no meio artístico e empresarial mostram o quanto a misoginia está enraizada em nossa sociedade.

Dançarinos vestidos com trajes nas cores verde e amarelo, inspirados nas animadoras de torcida, dançam na avenida Paulista durante a Parada LGBT; o destaque vai para o dançarino central, que com um sorriso contagiante e uma perna elevada, captura a essência vibrante do evento
Participantes da Parada LGBTQIA+, no domingo (2), na avenida Paulista, em São Paulo - Jardiel Carvalho/Folhapress

O racismo, por sua vez, é uma ferida aberta. A discriminação racial, seja ela velada ou explícita, continua a marginalizar grupos étnicos. Quando pessoas públicas fazem comentários racistas, elas validam atitudes racistas em seus seguidores, perpetuando a segregação e a desigualdade.

O sexismo, a discriminação baseada no gênero, frequentemente afeta mulheres e pessoas não-binárias. Comentários sexistas de figuras públicas reforçam estereótipos de gênero, dificultando a luta pela igualdade. Essa discriminação se manifesta em diversos aspectos da vida, desde oportunidades de emprego até a representação na mídia.

A LGBTfobia é a aversão ou discriminação contra pessoas LGBTQIA+. Comentários homofóbicos e transfóbicos de figuras públicas perpetuam a marginalização dessas comunidades, incitando violência e ódio. A aceitação da diversidade sexual e de gênero é essencial para uma sociedade justa e igualitária, mas ainda enfrenta resistência significativa.

A gordofobia é o preconceito contra pessoas gordas. A promoção de padrões corporais irreais e comentários depreciativos sobre corpos fora desses padrões perpetuam a discriminação e afetam negativamente a saúde mental de muitos. Figuras públicas que reforçam esses estereótipos contribuem para a exclusão e o estigma social.

Para acabar com esses comportamentos discriminatórios, precisamos de um esforço conjunto e contínuo. A educação é fundamental. Desde cedo, as crianças devem aprender a respeitar a diversidade em todas as suas formas. A mídia tem um papel importante na promoção de representações positivas e diversas, quebrando estereótipos e preconceitos.

Figuras públicas devem ser responsabilizadas por suas declarações e ações. A sociedade precisa exigir que esses indivíduos usem sua influência para promover a igualdade e o respeito.

Os preconceitos revelados por elas refletem as desigualdades e discriminações que ainda permeiam nossa sociedade. Para que as novas gerações vivam em um mundo mais justo e livre de retaliações, é imprescindível que todos nós nos comprometamos a combater esses preconceitos de forma ativa e constante. A liberdade de ser quem somos, sem medo, deve ser um direito inalienável e a construção desse futuro começa agora, com educação, responsabilidade e ação coletiva.

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