O agregador Drudge Report saiu em defesa do site extremista Infowars, que vem sendo derrubado por plataformas como Facebook, YouTube, Apple e até Spotify. Na manchete, “Anti-sociais!”. Na submanchete, “O expurgo de informação da ‘Big Tech’”, as gigantes de tecnologia.
O segundo enunciado linkou vídeo em que Alex Jones (foto acima), editor do Infowars, “alerta o mundo sobre a censura na internet”.
Parte da esquerda americana também saiu em sua defesa, como refletido em textos de Rolling Stone e Slate. A primeira fez ressalvas como “Quem não odeia Jones?” e o fato de a Primeira Emenda nos EUA só defender liberdade de expressão contra ações do Estado, não de empresas.
Mas afirmou que o Facebook, nas ações de supressão de conteúdo, “trabalha com o governo” e organizações como Atlantic Council, abrindo a porta para “pesadelos distópicos”.
Já o New York Times não sabe ainda como reagir. Segue ridicularizando Jones na cobertura, mas acrescentou reportagens que mostram que as regras de Google (YouTube) e Facebook para “arbitrar o discurso online são vagas”, aliás, “críticos dizem que são arbitrárias”.
CONTRA OCASIO-CORTEZ
A três meses da eleição legislativa nos EUA, os direitistas Drudge e Fox News acordaram para a estrela ascendente democrata, a socialista Alexandria Ocasio-Cortez. A segunda apelou inusitadamente ao ex-presidente Barack Obama, que se negou a apoiar a candidata ao Congresso.
MAIS OCASIO-CORTEZ?
NYT, Politico e Economist passaram os últimos dias levantando se o fenômeno Ocasio-Cortez, que derrubou o candidato do establishment democrata nas prévias de Bronx e Queens, em Nova York, poderia se reproduzir “no coração” do país.
Perfilaram Cori Bush, candidata negra ao Congresso pelo Estado de Missouri, Abdul El-Sayed, que pode ser “o primeiro governador muçulmano da nação” em Michigan, e Stacey Abrams, que “seria a primeira negra eleita governadora na América”, na Geórgia.
DECLÍNIO?
A Economist (acima) pergunta se o futebol sul-americano, que vai completar 20 anos sem Copa em 2022, "está em declínio". Indica que não e argumenta, entre outras coisas, que tem faltado a Neymar e Messi a "sorte" de Pelé e Maradona.
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