Na chamada do Financial Times (abaixo, com fundo azul), para análise assinada por seu editor de América Latina, "Lula está de volta: O velho inimigo de Bolsonaro retorna para assombrá-lo".
E na chamada da revista socialista Jacobin, "Lula está de volta - E ele pode salvar o Brasil de Bolsonaro". A convergência se repetiu noutras partes.
Em entrevista ao canal Bloomberg, o célebre investidor Mark Mobius, que critica Joe Biden desde a campanha, foi questionado sobre a volta de Lula, da qual "os mercados não gostaram". Resposta do especialista em economias emergentes:
"É estranho que o mercado não goste, porque Lula presidiu alguns dos tempos mais felizes do Brasil. Não creio que a volta seja necessariamente ruim para o mercado brasileiro. Acho que ele aprendeu a lição, no que diz respeito a corrupção. Estou surpreso em saber que o mercado não gostou."
E por mídia social o senador socialista Bernie Sanders, que preside a poderosa comissão do orçamento, saudou:
"Como presidente, Lula fez um trabalho incrível para diminuir a pobreza no Brasil e defender os trabalhadores. É uma ótima notícia que sua condenação, altamente suspeita, foi anulada. Esta é uma importante vitória da democracia e da justiça no Brasil."
No Drudge Report, abrindo foto do ex-presidente, "Lula agora está livre para concorrer à Presidência. Pode ser THE END para Bolsonaro...".
EUA VS. EMERGENTES
No Wall Street Journal, sobre a previsão da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), "Salto do crescimento nos EUA pode desequilibrar a frágil economia mundial".
Logo abaixo, mais especificamente, "O aumento nos juros, em resposta ao crescimento e às expectativas de inflação, pode desencadear fuga de capitais dos emergentes, onde a vacinação mal começou e cuja recuperação deve demorar mais".
EUA & CHINA
WSJ e South China Morning Post destacaram, respectivamente, que "EUA e China se comprometem tentativamente em torno da mudança no clima" e "China e EUA negociam encontro de alto nível para recomposição das relações".
No primeiro caso, eles vão dividir a presidência de um grupo dentro do G20 voltado aos riscos financeiros ligados ao clima. No segundo, as duas principais autoridades chinesas em relações exteriores, Yang Jiechi e Wang Yi, devem se reunir com os congêneres americanos no Alasca.
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