Dias depois de informar que, segundo o governo de Israel, "a eficácia da vacina da Pfizer contra infecção caiu para 16%", ela que prometia 94%, o Financial Times destaca que a farmacêutica se prepara para "a batalha do reforço", da terceira dose nos EUA.
Na home page, anuncia "intensa competição de marketing", detalhando a contratação da agência de propaganda Ogilvy, sediada em Nova York mas parte do maior grupo publicitário no mundo, WPP. A campanha deve envolver de mídia social a TV e outdoor.
O esforço visa tornar seu imunizante a opção dos americanos, cuja terceira dose foi programada para 20 de setembro em diante. A Pfizer adotou o nome de marca Comirnaty, "uma combinação das palavras [em inglês, no original] comunidade, Covid, imunidade e mRMA". No dizer da própria Pfizer:
"Planejamos adotar uma abordagem cuidadosa de marketing e publicidade do Comirnaty para o público durante este período, com o objetivo de aumentar a confiança na vacinação à medida que continuamos a combater a pandemia mortal de Covid-19."
O FT destaca, de um professor da Universidade da Carolina do Norte, o aviso de que será "marketing na escala do que se viu no passado com o Viagra", por parte de Pfizer e concorrentes.
MODERNA SUSPENSA
A Moderna entra na competição de marketing com noticiário negativo, ao menos no Japão, onde a reportagem mais lida do financeiro Nikkei, ao longo do fim de semana, foi "1,6 milhão de doses de Moderna são retiradas por contaminação".
O jornal destacou ainda que "Dois morrem após tomar doses da vacina suspensa da Moderna", o que levou o Japão a abrir investigação.
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