Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Pfizer prepara marketing 'de Viagra' para a Comirnaty, sua vacina contra Covid

Criada pela agência Ogilvy, campanha visa torná-la a opção dos americanos para o reforço, que começa em menos de um mês

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Dias depois de informar que, segundo o governo de Israel, "a eficácia da vacina da Pfizer contra infecção caiu para 16%", ela que prometia 94%, o Financial Times destaca que a farmacêutica se prepara para "a batalha do reforço", da terceira dose nos EUA.

Na home page, anuncia "intensa competição de marketing", detalhando a contratação da agência de propaganda Ogilvy, sediada em Nova York mas parte do maior grupo publicitário no mundo, WPP. A campanha deve envolver de mídia social a TV e outdoor.

Jovem de 13 anos toma vacina da Pfizer em Los Angeles, nos EUA, na quinta (26)
Jovem de 13 anos toma vacina da Pfizer em Los Angeles, nos EUA, na quinta (26) - Reuters

O esforço visa tornar seu imunizante a opção dos americanos, cuja terceira dose foi programada para 20 de setembro em diante. A Pfizer adotou o nome de marca Comirnaty, "uma combinação das palavras [em inglês, no original] comunidade, Covid, imunidade e mRMA". No dizer da própria Pfizer:

"Planejamos adotar uma abordagem cuidadosa de marketing e publicidade do Comirnaty para o público durante este período, com o objetivo de aumentar a confiança na vacinação à medida que continuamos a combater a pandemia mortal de Covid-19."

O FT destaca, de um professor da Universidade da Carolina do Norte, o aviso de que será "marketing na escala do que se viu no passado com o Viagra", por parte de Pfizer e concorrentes.

MODERNA SUSPENSA

A Moderna entra na competição de marketing com noticiário negativo, ao menos no Japão, onde a reportagem mais lida do financeiro Nikkei, ao longo do fim de semana, foi "1,6 milhão de doses de Moderna são retiradas por contaminação".

O jornal destacou ainda que "Dois morrem após tomar doses da vacina suspensa da Moderna", o que levou o Japão a abrir investigação.

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