Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Coronavírus

Covid começa a recuar nos EUA; China se prepara para abrir o país

Caem casos e mortes de americanos; abertura chinesa a estrangeiros pode ocorrer após os Jogos de Inverno, em fevereiro

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Na manchete do New York Times ao longo do sábado, "Número de mortos por Covid ultrapassa 700 mil". Logo abaixo, "O alarmante aumento de mortes neste verão significa que a pandemia se tornou a mais mortal da história americana".

Mais otimista e com dado um pouco diferente, o Washington Post manchetou que, "À medida que a alta do verão começa a diminuir, número de mortes por coronavírus chega perto de 700 mil".

De fato, nos gráficos das páginas iniciais tanto do WPost como do NYT, o número de mortes diárias diminuiu para menos de 2 mil no final de semana, seguindo a queda acelerada nos casos.

E na China a face pública do combate à Covid, Zhong Nanshan (acima, na frente), numa entrevista de capa à Nanfang Renwu Zhoukan, revista ligada ao jornal Nanfang, de Guangzhou, perguntou e respondeu:

"Quando a China estará pronta para uma reabertura completa? Quando a maioria do público, mais de 80% ou 85%, tiver tomado a vacina. Estimo que podemos chegar a 80% até o final de 2021."

Na mesma direção, o South China Morning Post noticiou que o governo iniciou a construção de centros de quarentena para até 10 mil pessoas, nas principais cidades de chegada de estrangeiros.

A aposta agora, ao menos na cobertura externa, é que o país se abra completamente no final dos Jogos de Inverno de Pequim, em fevereiro.

CARNICEIROS

Na manhã de domingo, na manchete do britânico The Guardian, com foto de Domingos Peixoto publicada no jornal Extra, do Rio, "Clamor no Brasil diante de fotos de pessoas vasculhando carcaças de animais", usando a expressão em inglês para carniceiros.

Logo abaixo, "Imagens de brasileiros desprovidos em busca de restos de comida revelam a dimensão da crise econômica e social".

RICOS E PODEROSOS

À tarde, o destaque no Guardian e em diversos veículos pelo mundo mudou para o vazamento sobre os "ricos e poderosos" com contas em paraíso fiscal, para sonegação.

O jornal britânico ressaltou um ex-primeiro-ministro do próprio país, Tony Blair. Já outros, como o Indian Express, destacaram adversários de seus países —o primeiro-ministro do Paquistão, no caso.

PUTIN, SEMPRE

Como visto na cobertura americana de vazamentos anteriores do consórcio ICIJ (Panama Papers e Paradise Papers), agora se destaca o presidente russo no que foi apelidado de Pandora Papers.

Com a ilustração acima, descreve o Washington Post, "mulher russa comprou propriedade em Mônaco, por meio de offshore, após dar à luz numa época em que teria tido um relacionamento secreto com Vladimir Putin", 18 anos atrás, de acordo com o site russo Proekt.

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