Na Europa, países como Áustria, Bélgica e Holanda também enfrentam "taxas recordes" de infecção por Covid-19, mas é a Alemanha que concentra a atenção.
No alto de Frankfurter Allgemeine Zeitung e Süddeutsche Zeitung, entre outros alemães, são chamadas como "Acima de tudo, é preciso acelerar o ritmo do reforço", "Efeito da vacina está se esvaindo" e "Vacina ainda funciona bem o suficiente? A proteção imunológica ainda é suficiente para superar esta quarta onda?" (abaixo).
O alarme chegou à imprensa americana, onde questionar vacina, sobretudo a mais usada nos EUA e na Europa, havia se tornado tabu.
O alto do Wall Street Journal, sobre as restrições recém-retomadas por Alemanha e outros, ressaltou o "aumento nas infecções entre pessoas vacinadas". Bares e restaurantes estão sendo fechados na Saxônia, o que pode se estender para outras regiões.
"A Alemanha tem uma taxa de vacinação completa de 70%, e mais de 45% dos pacientes hospitalizados com infecção haviam sido totalmente vacinados", escreve o correspondente de Berlim, citando o Instituto Robert Koch, o centro de prevenção de doenças do país.
Nas últimas semanas, alguns governos regionais chegaram a determinar "restrições aos não vacinados, até confinando-os em casa, mas as medidas não conseguiram retardar o aumento das infecções".
Segundo o WSJ, "embora os dados mostrem que as pessoas vacinadas têm uma probabilidade consideravelmente menor de contrair a doença, também está ficando claro que essa vantagem está diminuindo com o tempo e a redução gradual da resposta imunológica desencadeada pela vacina".
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