Na Bloomberg, avisando sobre a nova situação política no Brasil, "Moderados flopam, preparando o palco para o confronto Lula-Bolsonaro" (reprodução abaixo).
"Com fogo amigo e erros de cálculo, os aspirantes centristas estão minando os esforços, que já eram um tiro no escuro, de dar aos eleitores um 'third way', uma alternativa aos líderes", descreve, ressaltando que "Bolsonaro ganhou mais apoio depois que Sergio Moro suspendeu sua candidatura".
Na mesma linha, em análise da Reuters intitulada "Partido de Bolsonaro cresce à medida que rivais de centro-direita tropeçam a caminho da campanha", o correspondente Anthony Boadle escreve, sobre o inchaço da bancada do PL:
"Com Lula com uma grande vantagem, mas cada vez menor, o concurso de popularidade em Brasília é um lembrete de como os poderes do gabinete de Bolsonaro moldarão a corrida."
E a organização Americas Society/Council of the Americas publicou artigo de seu vice-presidente, o ex-correspondente Brian Winter, sob o título "Apesar de tudo, Bolsonaro ainda pode vencer".
"Ou pelo menos deixar as coisas perto o suficiente para virar uma bagunça", acrescenta no texto. "Uma janela se abriu para Bolsonaro. Mesmo que não vença, ficar a poucos pontos pode permitir que recorra à cartilha de Trump e tente contestar o resultado."
Não cita Moro ou a centro-direita, mas anota: "Há poucos sinais de demanda por um candidato 'terceira via' fora de certas elites empresariais e da mídia".
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