A americana Bloomberg afirma em editorial que a "Democracia do Brasil precisa de mais amigos em postos altos" (abaixo), diante da "possibilidade de crise eleitoral no maior país da América Latina", levantada pela "fanfarronice" de Jair Bolsonaro.
"O trabalho de garantir eleições deve ser liderado por brasileiros —não só líderes políticos, mas tecnocratas, o Judiciário, a sociedade civil e a mídia", diz o editorial. "Mas essas forças precisam de ajuda. Os EUA devem reiterar sua confiança nas instituições democráticas e autoridades eleitorais, por meio de visitas de altos funcionários do governo Biden e delegações parlamentares bipartidárias."
Argumenta que "nos últimos anos a credibilidade dos EUA, sem dúvida, sofreu entre os cidadãos da América Latina" e "dar apoio inequívoco às forças democráticas no Brasil ajudaria a limitar os danos".
Quanto aos empresários:
"Os líderes corporativos também podem usar sua influência. Embora muitos estejam relutantes em entrar na política, alguns financistas já assinaram uma carta aberta em defesa da democracia. Mais coalizões empresariais e grupos de lobby podem deixar claro o dano econômico que seria causado por violações de regras democráticas."
Argumenta que "manifestar-se seria do interesse das próprias empresas, que nada têm a ganhar com o desmonte da democracia".
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