Na imprensa americana, a atenção sobre a eleição brasileira se volta para os paralelos com os Estados Unidos. O New York Times publicou que "Negacionistas eleitorais nos EUA impulsionam ideia de que a votação no Brasil foi corrompida".
O ex-estrategista da Casa Branca Steve Bannon afirmou em seu programa que o pleito brasileiro é "aviso muito forte dos jogos que estão sendo disputados nestas eleições", listando o que os americanos devem fazer para vigiar a votação nos EUA, em 8 de novembro.
Coluna no Washington Post e artigo na revista Time também sublinharam as similaridades entre bolsonarismo e trumpismo —e até, no caso do jornal, com o neofascismo na Suécia e na Itália.
'GO BOLSONARO!!!'
Ecoa, em veículos ainda abertos a notícias sobre o ex-presidente americano, como The Hill, a mensagem de Donald Trump na plataforma Truth Social, creditando a si mesmo, em parte, o resultado de Bolsonaro no primeiro turno:
"Tão feliz por ter ajudado uma grande pessoa e um grande líder a alcançar o difícil segundo turno. Os eleitores tomaram uma grande decisão ao dar apoio tão forte ao brilhante e trabalhador Jair Bolsonaro. Agora, pelo bem do Brasil e de sua grandeza futura, eles têm que colocar Jair à frente na linha de chegada, contra um Socialista de Esquerda Radical, no dia 30 de outubro. Vai Bolsonaro!!!"
Este havia, ele próprio, divulgado em mídia social o apoio de Trump.
FERTILIZANTE SOBRANDO
Após o esforço de Bolsonaro junto a Vladimir Putin para garantir a importação, "Brasil tem tanto fertilizante que está recusando carga", noticia a Bloomberg. Comprou-se "uma quantidade recorde neste ano". Um navio que chegou a Paranaguá em 13 de setembro partiu nove dias depois levando o fertilizante para Nova Orleans, nos EUA.
'PRENDENDO A RESPIRAÇÃO'
O Financial Times publicou a charge acima, do cartunista Jeremy Banks (Banx), com árvores preocupadas com o noticiário do Brasil.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.