Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Taiwan e Holanda contornam Biden na guerra dos chips

Presidente americano 'vai sozinho em seu ataque comercial à China', diz FT, com 'grande risco sem os aliados a bordo'

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No Financial Times, sobre o anúncio de duas semanas atrás, "Biden vai sozinho em seu ataque comercial à China". Logo abaixo, "Estados Unidos assumem grande risco ao impor controles de exportação de chips sem os aliados a bordo". Entre outros, sem Taiwan e Holanda.

A Bloomberg destaca que a gigante TSMC, de Taipé, e a Biren, de Xangai, "revisarem e concluíram" que seu chip de inteligência artificial escapa das restrições comerciais —e pode substituir, no mercado chinês, o similar da americana Nvidia, este sim barrado.

A consultoria americana Bernstein Research chegou à mesma conclusão. O chip BR100 (reprodução abaixo), com design da Biren e produção da TSMC, foi apresentado comercialmente há menos de dois meses na conferência Hot Chips 34, em Santa Clara, no Vale do Silício.

E a gigante holandesa ASML prevê pouco efeito das restrições de Biden sobre suas exportações. "O fato de sermos uma empresa europeia, com pouca tecnologia americana, cria essa situação de que o impacto direto sobre nós é bastante limitado", afirma seu diretor financeiro. Em suma, em relato mais analítico da Bloomberg:

"À medida que os EUA intensificam sua campanha para minar a indústria chinesa de chips, a Europa está tentando evitar —com algum sucesso— se tornar dano colateral. No centro da manobra está a ASML. A Comissão Europeia e os governos holandês e alemão empreendem um esforço coordenado de pressão para se opor às restrições a uma empresa europeia fundamental."

BIDEN AGORA AMEAÇA MUSK

E a Bloomberg noticiou que agora o "governo Biden estuda revisar" a compra do Twitter por Elon Musk, por "sua postura amigável com a Rússia". O site Axios informou então que bilionário e plataforma, em resposta, querem fechar o negócio até a semana que vem.

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