Com cobertura da agência Xinhua e do canal CGTN (vídeo abaixo), entre outros, o chanceler chinês Qin Gang se encontrou com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, o Banco do Brics), Dilma Rousseff, na sexta-feira em Xangai.
Segundo a agência, ele afirmou que "o NDB representa a tendência de ascensão coletiva dos emergentes" e expressou "a esperança e a confiança de que o NDB ouvirá a voz dos países em desenvolvimento".
Disse acreditar que o banco dará "grande contribuição para melhorar a governança global e estabelecer uma ordem financeira internacional mais justa". E que, "como país anfitrião do banco, a China está pronta para fortalecer a cooperação com o NDB e fornecer apoio e assistência a Dilma para a operação".
A ex-presidente do Brasil também se encontrou com o prefeito de Xangai, Gong Zhen, e depois discursou no Fórum Lanting. No enunciado do Jiefang, jornal ligado ao PC de Xangai, "Dilma disse que impuseram uma falsa modernização na América Latina", que era "baseada no colonialismo".
"A modernização proposta pela China é inteiramente nova e atribui grande importância ao desenvolvimento de alta qualidade", disse Dilma. "A China não é apenas um modelo, mas um caminho para os países em desenvolvimento."
Em seu discurso, coberto por Shine (Shanghai Daily), South China Morning Post, Bloomberg e outros, Qin Gang "defendeu o modelo de crescimento" da China, que "cria oportunidades para o mundo" e mostra que "modernização não é privilégio para poucos países".
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