Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Tucker Carlson anuncia programa no Twitter, e Elon Musk agora quer 'esquerda'

Ex-Fox News diz ser 'única plataforma que permite liberdade de expressão'; dono diz que não fez 'nenhum acordo' com ele

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Já perto de 90 milhões de visualizações, Tucker Carlson voltou ao Twitter para anunciar a retomada de seu programa, no próprio Twitter —que descreve como "a última grande plataforma, a única, que permite liberdade de expressão". Afirma que "não é um site partidário, todo mundo é permitido aqui".

Citando a "televisão" em geral e, pelo nome, o New York Times, o ex-apresentador lança um ataque ao jornalismo anglo-americano, inclusive, sem nomear, à Fox News que o demitiu:

"A notícia que você consome é uma mentira. Fatos foram retidos de propósito. Sempre há limites [do que noticiar] e, se você esbarrar nesses limites com frequência, será demitido por isso. Toda pessoa que trabalha com mídia em língua inglesa entende isso. A regra do que você não pode dizer define tudo."

Assista abaixo e leia uma transcrição.

Como esperado, o vídeo provocou ampla reação, entre jornalistas anglo-americanos. Cada vez mais no papel de "publisher" do Twitter, Elon Musk correu a colocar limites para Carlson:

"Nesta plataforma, ao contrário da via de mão única da televisão, as pessoas podem interagir, criticar e refutar o que quer que ele fale. E, claro, qualquer coisa enganosa receberá Community Notes. Quero deixar claro que não assinamos nenhum acordo. Tucker está sujeito às mesmas regras e recompensas de todos os criadores de conteúdo. Espero que muitos outros, principalmente de esquerda, também optem por ser criadores de conteúdo nesta plataforma."

ESPERANÇA PARA JULIAN ASSANGE

Além de Lula, também o primeiro-ministro da Austrália, o trabalhista Anthony Albanese, aproveitou a viagem a Londres para sair em defesa de liberdade para Julian Assange, na rede ABC. Ele é mantido na prisão londrina de Belmarsh porque Joe Biden pediu sua extradição.

De Albanese: "Já chega. Isso precisa ter uma conclusão. O governo americano com certeza está muito ciente da posição do governo australiano". O líder da oposição conservadora, Peter Dutton, agora concorda: "Isso está se prolongando demais. As questões precisam ser resolvidas. Se o primeiro-ministro está traçando um caminho para uma solução, isso é bom".

Diante das declarações, a embaixadora americana, Caroline Kennedy, se encontrou com o grupo de parlamentares Amigos de Julian Assange, "alimentando esperanças", segundo o Sydney Morning Herald.

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