Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

No Le Monde, Janja diz que mulheres são mais expostas à violência da guerra

Descrita como socióloga, cita Hiroshima e escreve que 'homens decidem', mas 'mulheres e meninas' pagam pelos conflitos

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Janja Lula da Silva, mulher do presidente brasileiro, assina artigo no jornal francês Le Monde sob o título "As mulheres são as mais expostas às violências da guerra" (abaixo e aqui, publicada sob o editorial). No enunciado online, "São os homens que decidem ir para a guerra, e são as mulheres que sofrem as piores consequências".

O texto é compartilhado em mídia social com foto da guerra na Ucrânia, da AFP, mostrando uma mulher em Sloviansk, no Donbass.

O artigo começa lembrando visita ao museu da cidade de Hiroshima, "acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva" na cúpula do G7, e a "visão das ruínas deixadas pela explosão nuclear".

Segundo Janja, "toda vez que um conflito armado irrompe, onde quer que esteja, é a população já vulnerável que mais sofre". Acrescenta depois que "mulheres e meninas têm a responsabilidade de manter alguma forma de normalidade e, ao mesmo tempo, são as mais vulneráveis aos diferentes tipos de violência causados pela guerra, incluindo a violência sistemática contra seus corpos".

Cita conversa com a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em que "compartilhamos nossos pensamentos sobre a contribuição crucial das mulheres para a pacificação em comunidades afetadas por conflitos".

Encerra dizendo que, "sem paz, não podemos enfrentar nenhum dos outros desafios da humanidade: a luta contra a fome e a desigualdade, as pandemias ou a crise climática. E nós, mulheres, temos muito a contribuir para a construção de uma paz duradoura, baseada na cooperação para um mundo mais justo para todos os povos".

Janja é descrita como socióloga no início do texto, com o acréscimo posterior de ser "filiada ao Partido dos Trabalhadores e esposa do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Durante décadas, trabalhou para desenvolver políticas de inclusão social, fortalecer a participação das mulheres na política e combater a discriminação racial e de gênero".

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