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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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O Brasil não tem o dinheiro dos EUA e não pode parar, diz Otávio Mesquita, apoiador de Bolsonaro

Empresário participou de campanha com médica Ana Escobar, que diz que presidente engana as pessoas

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Participante de campanha publicitária "Juntos somos mais fortes" lançada pelo governo federal há duas semanas na qual eram passadas instruções sobre como se prevenir de contágio pelo novo coronavírus, o apresentador de TV e empresário Otávio Mesquita apoia a mudança de direção de Jair Bolsonaro com a nova campanha "O Brasil não pode parar".

Também garota-propaganda da primeira ação, a médica e professora Ana Escobar diz que é contra a nova linha defendida e afirma que o presidente engana as pessoas.

Sem estudos técnicos como base, Bolsonaro tem relativizado a importância do isolamento social como medida de combate à expansão da pandemia, que é a ferramenta sugerida pela Organização Mundial de Saúde.

"Tem que tomar cuidado, claro, mas a OMS pensa nos países que são bilionários. Os Estados Unidos têm trilhões, a Alemanha tem ouro. Se tivéssemos o dinheiro dos Estados Unidos eu também falaria para todo mundo ficar em casa", diz Mesquita ao Painel.

Ele afirma que participaria de uma nova campanha publicitária e mais uma vez sem cobrar qualquer valor, como fez da primeira vez.

Também estrelaram a "Juntos somos mais fortes" o cantor Zezé Di Camargo, o jogador de futebol Felipe Melo, o lutador Minotauro, o chef Carlos Bertolazzi, os palhaços Patati e Patatá, entre outros. A médica Ana Escobar, participante da campanha original, disse ao Painel que repudia a nova direção que toma o governo Bolsonaro ao diminuir a importância do isolamento social.

"Não podemos e não vamos parar o país. Como as pessoas vão comer? Vai ao posto de gasolina e não consegue abastecer?", indaga Mesquita.

Ele diz acreditar que a crise do coronavírus aproximou as pessoas, que devem continuar a cuidar umas das outras. Em sua casa, conta, ele passou a abrigar seus funcionários que vivem sozinhos ou que estavam tendo dificuldades para comprar alimentos nas regiões em que moram.

"Acho que o coronavírus aproximou as pessoas. Estamos nos cuidando mais, pensando no próximo, e é assim que tem que ser", diz.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

A coluna Painel agora está disponível por temas. Para ler todos os assuntos abordados na edição deste domingo (29) clique abaixo:

Médica de campanha do governo contra coronavírus diz que Bolsonaro engana as pessoas

O Brasil não tem o dinheiro dos EUA e não pode parar, diz Otávio Mesquita sobre coronavírus

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