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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Prefeitura e governo de SP cancelam todos eventos públicos com aglomerações

Medida visa enfrentar o coronavírus; eles recomendam que eventos privados também sejam adiados

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A Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar por tempo indeterminado a realização de todos os eventos organizados pelo poder público com grandes aglomerações no município. A medida foi adotada pelo prefeito em exercício Eduardo Tuma (PSDB) após deliberação com Bruno Covas, que está licenciado do cargo até domingo (15). A ideia é combater a ampliação da crise do coronavírus na cidade.

Horas depois, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que a mesma medida será adotada pelo governo do estado.

A determinação abrange eventos esportivos, políticos e comerciais organizados pelo poder público. No caso de eventos particulares, a prefeitura e o governo não vão proibir, mas fazem a recomendação de que organizadores evitem a promoção de aglomerações. Doria especificou que eventos com mais de 500 pessoas devem ser evitados.

A regra pode ser aplicada, por exemplo, às feiras livres, organizadas pelos feirantes com autorização da prefeitura, que recomenda que não sejam realizadas caso concentrem muitas pessoas, mas não serão proibidas.

Uma conferência organizada pela secretaria municipal de Habitação entre sábado (14) e domingo (15), que esperava receber cerca de 2.000 pessoas, já teve o cancelamento definido.

O Mutirão dos Bairros, evento realizado pela secretaria do Trabalho aos finais de semana e que ofereceria 400 empregos na Lapa, na zona oeste de São Paulo, também foi adiado.

Os equipamentos públicos da prefeitura não serão fechados, como museus e centros culturais, mas os eventos programados para esses locais, como shows e peças de teatro, não acontecerão enquanto a situação não for estabilizada.

Os clubes municipais ficarão abertos, mas as piscinas, que costumam concentrar pessoas em um espaço restrito, serão fechadas.

​Em um segundo momento, caso a crise do coronavírus persista, a gestão Covas cogita deixar de emitir licenças para que eventos particulares de massa aconteçam. Essa decisão será tomada na segunda-feira (16), quando cada um dos secretários terá que apresentar um plano de ação, referente à sua respectiva pasta, para o prefeito Bruno Covas.

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