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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Perto de prazo vencer, Pazuello diz que missão Covid-19 ainda não acabou

Interino disse que ficaria somente três meses no comando, mas governo federal pretende mantê-lo

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A pouco mais de uma semana da marca de 90 dias com Eduardo Pazuello no cargo de ministro interino da Saúde, o governo federal não dá sinais de que vá tirá-lo da posição.

Quando assumiu, após a saída de Nelson Teich, o general sempre disse internamente que seu prazo no cargo seria de três meses, para ajudar na organização logística do combate à pandemia. Ministros e secretários de Saúde dizem que é nula a chance de uma substituição no comando em breve.

Um dos motivos para Pazuello ter, antes, delimitado um prazo para ficar no posto é a pressão para que militares que fazem parte do governo passem para a reserva, com o objetivo de evitar a mistura entre Exército e administração federal. Foi o que fez o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.

Pazuello não tem externado a mesma intenção, no entanto. Ele tem afirmado que a missão Covid-19 ainda não terminou e que, quando acabar, vai procurar Jair Bolsonaro para avisar. Ele provavelmente estará à frente da pasta quando o Brasil atingir a marca de 100 mil mortos.

Os secretários de Saúde preferem que Pazuello continue como encarregado. Todos os 17 que responderam ao Painel, vários deles de governos de oposição, disseram aprová-lo. Em live, Bolsonaro mencionou o levantamento e elogiou o interino.

"Está fazendo agora um excepcional trabalho. Eu vi na mídia aqui que dos 27 secretários da federação, 17 deram sinal verde, gostaram do trabalho do Pazuello. Qualquer solicitação de imediato ele atende [...] Está funcionando", disse Bolsonaro.


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Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Nathalia Garcia

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