O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) deixou o grupo de WhatsApp da bancada do DEM na manhã de segunda-feira (8).
Pouco depois, o líder, Efraim Filho (PB), já circulava entre os colegas o esboço da dura nota de reação do partido à entrevista de Maia ao jornal Valor Econômico.
Ninguém pediu que os termos fossem amenizados. Ao contrário, deputados baianos, como Arthur Maia e Elmar Nascimento, queriam mais agressividade. Mas foram contidos pelo líder.
Entre parlamentares do partido, há uma avaliação de que, mesmo que o DEM não se atrele a Bolsonaro, será inevitável uma volta às origens, com uma guinada à direita.
Isso ocorreria quase que por inércia, já que o centro está congestionado e falta uma sigla estruturada no campo conservador.
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