O ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, recebeu durante a semana os primeiros protocolos de uma série de até seis que está sendo elaborada por núcleo técnico comandado pelo médico Carlos Roberto de Carvalho, professor da Universidade de São Paulo.
Esses primeiros protocolos tratam do uso racional de oxigênio e da utilização de drogas sedativas, relaxantes neuromusculares e anestésicos na intubação, problemas que estão no cerne do momento crítico da pandemia no Brasil.
Os protocolos têm a função de oferecer diretrizes uniformes para o tratamento da Covid-19 no país, potencializando as chances de cura.
O protocolo do uso racional de oxigênio tem como objetivo reduzir o desperdício do artigo em escassez no país e mira problemas como vazamentos e aparelhos desregulados. Além disso, define parâmetros para que os pacientes sejam oxigenados com segurança, mas também sem excesso.
O protocolo da intubação define drogas preferenciais para realizar o procedimento em uma sequência rápida, com orientações sobre técnicas e medicamentos. Ele apresenta linhas de medicamentos: os mais indicados e os possíveis substitutos em caso de indisponibilidade.
A elaboração dos protocolos tem sido feita a partir de colaboração com sociedades médicas, agregando orientações já sugeridas por elas.
O cronograma de implantação dos protocolos será decidido pelo ministro e a expectativa é de que aconteça em breve.
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