Principal bandeira do bolsonarismo e motivo de crise entre Poderes, a necessidade de impressão de votos foi rechaçada por técnicos do TSE em 2014, na apuração feita pela campanha de Aécio Neves (PSDB-MG).
O tucano levantou a tese da fraude e sugeriu melhorias, entre elas o voto impresso conferível pelo eleitor.
Os técnicos do tribunal rebateram a ideia. O episódio será um dos argumentos de ministros da corte contra a proposta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em resposta às sugestões, os técnicos do TSE afirmaram que o processo atual permite auditoria e “apresenta controles de integridade do processo de compilação adequados ao nível EAL 4 da norma ISO/IEC 15408, que é considerado como o nível mais alto”.
Bolsonaro prometeu apresentar em sua live semanal na quinta (29) provas de fraudes nas eleições propiciadas, diz ele, pela ausência de um sistema auditável.
O TSE também cobrou explicações e deu prazo até 2 de agosto para o presidente se manifestar.
A votação na comissão especial que debate a implantação da impressão do voto está prevista para a quinta (5).
A atuação do ministro Braga Netto (Defesa) foi considerada um tiro no pé por líderes partidários. Eles acham que as falas golpistas deram mais força para derrotar a ideia.
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