Responsável por discursar na abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio nesta quarta (24), o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, foi condenado pelo Tribunal de Contas da União por utilizar dinheiro público para custear passagens aéreas para sua mulher, Marcela Pimentel.
Parsons comandou, entre 2009 e 2017, o Comitê Paralímpico Brasileiro e teria utilizado valores da entidade para bancar viagens de sua mulher e outras pessoas para Tóquio, Coreia do Sul e Canadá. O TCU aponta possível prejuízo na casa de R$ 130 mil.
Ao explicar o custeio de gastos de sua mulher, Parsons alegou que no movimento paralímpico há o conceito de “Família Paralímpica” e, por isso, estaria justificado o gasto de dinheiro público com Marcela Pimentel.
O TCU não acatou o argumento e disse que não há previsão legal do uso recursos públicos para seguir “praxe internacional de convidar cônjuges a eventos realizados pela chamada Família Paralímpica”
“O fato de o Sr. Andrew Parsons custear a viagem de sua esposa com recursos públicos aproxima-se mais da imoralidade decorrente de interesse particular do que do interesse público da sociedade”, diz trecho de relatório do TCU.
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