Integrantes da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) creditam a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à falha da estratégia em São Paulo e Minas Gerais.
No segundo turno, Bolsonaro focou suas agendas nos dois estados com a expectativa de virar em Minas e de tirar uma dianteira folgada em São Paulo.
No primeiro, com 95,92% das urnas apuradas, o petista manteve a dianteira com apenas 27,8 mil votos. Bolsonaro escalou o governador reeleito Romeu Zema (Novo) para arregimentar apoio entre prefeitos e eleitores e chegou a contratar uma auxiliar sua por R$ 120 mil só para organizar as agendas.
No segundo, com 98,44% das urnas abertas, o presidente estava à frente por uma diferença de 10,54 pontos percentuais; a meta era abrir vantagem de 15 pontos percentuais para compensar o Nordeste.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente pela terceira vez neste domingo (30). Com 98,81% das urnas apuradas, ele é considerado já matematicamente eleito com 50,83% dos votos válidos.
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