Em reunião com seus secretários na última quarta-feira (5), o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), orientou-os a avisar os futuros titulares das pastas sobre decisões importantes que possam gerar efeitos no longo prazo.
A determinação se aplica, segundo ele, independentemente de quem vencer a eleição: Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou Fernando Haddad (PT).
O Datafolha divulgado nesta sexta-feira (7) mostra o ex-ministro Tarcísio de Freitas liderando a disputa pelo segundo turno, com 50% das intenções de votos. Fernando Haddad tem 40%.
Considerando os votos válidos, Tarcísio tem 55%, e Haddad, 45%. A totalização de votos válidos, que exclui da conta brancos, nulos e indecisos, é o critério usado pelo TSE para contabilizar o resultado do pleito.
Candidato de Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio terminou o primeiro turno na liderança, com 42,32% dos votos válidos. Haddad, apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obteve 35,7%.
Rodrigo Garcia declarou "apoio incondicional" a Tarcísio e a Bolsonaro. O movimento desagradou parte do PSDB em São Paulo e culminou com a saída do governo de três de seus secretários.
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