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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Vereador articula criação de CPI dos institutos de pesquisa em SP

Organizações passaram a ser criticadas após divulgação do resultado das eleições no domingo (2)

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São Paulo

O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) iniciou articulação para solicitar a abertura de uma CPI para investigar institutos de pesquisa na Câmara Municipal de São Paulo.

Desde domingo (2), ministros do governo Jair Bolsonaro (PL), aliados no Congresso e apoiadores passaram a criticar os institutos de pesquisa pela disparidade com o resultado da eleição divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Nesta quarta (5), Bolsonaro disse que "institutos de pesquisa não são sérios e têm a intenção de interferir na democracia".

Para Nunes, que é membro do MBL (Movimento Brasil Livre), "os institutos de pesquisa têm apresentado falhas históricas, curiosamente sempre favoráveis aos candidatos ligados ao PT".

Rubinho Nunes (União Brasil), vereador e membro do MBL
Rubinho Nunes (União Brasil), vereador e membro do MBL - Luiz Carlos Murauskas-17.jun.2016/Folhapress

Ele precisa de 19 assinaturas para que o pedido seja aceito e diz já ter 18. Com as assinaturas, a solicitação então entra na fila de CPIs da Câmara até que sua instalação ou não seja definida por meio de acordo entre vereadores.

Segundo o Datafolha, Lula tinha 50% dos votos válidos, ante 36% de Bolsonaro —a margem de erro era de dois pontos para mais ou menos. De acordo com o Ipec, o petista alcançava 51%, ante 37% do atual presidente, com mesma margem. Finalizada a apuração nacional, o TSE anunciou 48,43% para Lula e 43,20% para Bolsonaro.

Após ser alvo de críticas de Bolsonaro e aliados, o Datafolha afirmou que as pesquisas eleitorais servem para mostrar tendências, e não o resultado final de uma eleição.

"As pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento em que são feitas. Quando feitas continuamente ao longo do processo eleitoral, são capazes de apontar tendências, mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá", afirmou a direção do Ipec em nota.

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